Com Deus e a Verdade

quarta-feira, 31 de outubro de 2018

Calma! 10 dicas para sobreviver ao fascismo


O medo é natural e inevitável. O importante é evitar o segundo estágio: o pânico. Passada a eleição presidencial, confira 10 dicas para sobreviver ao fascismo

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Alex Prouchnoj, Luva Editora

1. Em primeiro lugar, calma. O medo é natural e inevitável. O importante é evitar o segundo estágio: o pânico. Porque o pânico gera ações irracionais que só agravam o problema da segurança. Reconheça as ameaças, mas não aumente o valor delas. Não difunda videos que mostrem o adversário em posição de superioridade. Exceto se for para denunciar uma violência que você sabe ser real. Não difunda mensagens pessimistas e de medo. Nem bazófias autossuficientes de heróis de teclado que nada farão. Seja discreto.
2. Seja discreto. Se possível saia de algumas redes sociais. Informe-se com os companheiros anarquistas sobre segurança digital. Se tiver que usar para trabalhos escolares ou relações pessoais, não poste coisas polêmicas, mas também não fique em grupos emq ue haja fascistas declarados. Eles sabem sua opinião, vão provocá-lo. Mesmo se for um parente seu, pode inadvertidamente denunciar você para alguém que conhece seu patrão, por exemplo.
3. Não faça atividade política sozinho. Não vista roupas com mensagens revolucionárias sozinho. Não aceite provocações na rua. Especialmente em bares e festas. Ali, todos poderão estar animados por drogas para exercitar mais a violência. Mas, de novo, também não fique em pânico. Fascistas são covardes. Não agridem sozinhos, apenas em bandos. Desvie de bandos. Não rebata ofensas, mas não se deixe humilhar. Vá embora. Não ameace ninguém. Se preciso, pode se vingar, mas não avise antes, por supuesto.
4. Faça reuniões mensais com pessoas que pensam como você. Isso reforça a sensação de que não está só. Busque alegria em jantares e pequenas festas. Evite as grandes. Seja solidário com companheiros perseguidos, mas faça como Cristo manda: ninguém precisa saber que você ajudou.
5. Sem prejuízo de outros, leia livros de quem enfrentou o fascismo: Durruti, Stalin, Trotsky, Gramsci, Dimitrov e, especialmente, Togliatti. Não tenha preconceito ideológico agora. Só com a extrema direita.
6. Cuide da saúde física também. Faça algum esporte leve pelo menos. Caminhada, bicicleta. Sinta o vento ao rosto. Beba com moderação. Encha a cara de vez em quando com os amigos. De preferência em locais já bem conhecidos.
7. O fascismo no Brasil vai ficar por algum tempo na sua primeira fase. Aquela de Mussolini entre 1922 e 1926. Com parlamento funcionando, mas com violências dispersas, perseguições, delações, achincalhamento virtual, invasão de espaços culturais e universitários por bandos de energúmenos, agressões físicas, repressão a manifestações públicas e assassinatos de pobres na periferia. Eu sei que isso já acontecia, mas agora é outro patamar. Mas haverá espaço para crítica e este é o problema que comentaremos no pŕoximo item.
8. O espaço de crítica tem que ser usado com cuidado. Os fascistas marcarão o que você diz. Se considerarem que ameaça seu poder, reagirão. Por isso, apareça menos. Procure reforçar suas ideias lateralmente, com temas menos explícitos. Participe de instituições de sua categoria mesmo dirigidas por reacionários e observe. No cotidiano, converse com as pessoas sem agressividade. Ouça. Avalie seu interlocutor. Se ele for militante fascista, abandone-o. Se for um apoiador indeciso, introjete em sua mente conteúdos críticos. Para que ele vá além da aparência. Dialética é isso. Diálogo mais contradição. Não há ideologia sem o seu contrário. E se for uma pessoa democrata, busque consensos em torno disso, como explicarei no próximo item.
9. Uma derrota histórica da esquerda, joga também os liberais e conservadores democratas no mesmo terreno que nós. Assim como o golpe de 2016 fez a classe trabalhadora recuar e abandonar as novas formas de ação política, agora ela vai se agarrar ao mínimo comum: a democracia que lhe garante um terreno para defender os seus direitos. Com os trabalhadores devemos falar de democracia e economia porque eles são mais inteligentes. Com a pequena burguesia democrática devemos falar de democracia porque além disso teremos divergências inoportunas.
10. Nada está perdido. Confie na história. Já houve momentos piores. Estamos num ciclo recessivo associado à derrota de um ascenso político de esquerda. Leia poemas e mensagens otimistas de Mao, Ho Chi Minh, Brecht, as Instruções para esquivar o mau tempo de Paco Urondo e outros. Cuidado ao portar livros porque fascistas não leem e desconfiam de leitores. Use capas anódinas, cobertas de outro papel. Mas não desista, o fascismo é em si mesmo uma reação desesperada de uma classe agonizante. Parece eterno. Não é. Será derrotado como o foi em todas as outras ocasiões da história.
Pragmatismo Político.
Por Madalena França.

Como será a aposentadoria depois da Reforma da Previdência? Confira aqui


Reformado no início da década de 1980, o Chile abandonou o modelo parecido com o que o Brasil tem hoje - sob o qual os trabalhadores de carteira assinada colaboram com um fundo público que garante a aposentadoria, pensão e auxílio a seus cidadãos.
em livros teóricos de economia: cada trabalhador faz a própria poupança, que é depositada em uma conta individual, em vez de ir para um fundo coletivo. Enquanto fica guardado, o dinheiro é administrado por empresas privadas, que podem investir no mercado financeiro.

Trinta e cinco anos depois, porém, o país vive uma situação insustentável, segundo sua própria presidente, Michelle Bachelet. O problema: o baixo valor recebido pelos aposentados.

A experiência chilena evidencia os desafios previdenciários ao redor do mundo e alimenta um debate de difícil resposta: qual é o modelo mais justo de Previdência?

Como as reformas previdenciárias são polêmicas, impopulares e politicamente difíceis de fazer, não surpreende que essa mudança profunda - inédita no mundo - tenha sido feita pelo Chile em 1981, durante a ditadura de Augusto Pinochet (1973-1990).

Hoje, todos os trabalhadores chilenos são obrigados a depositar ao menos 10% do salário por no mínimo 20 anos para se aposentar. A idade mínima para mulheres é 60 e para homens, 65. Não há contribuições dos empregadores ou do Estado.

Agora, quando o novo modelo começa a produzir os seus primeiros aposentados, o baixo valor das aposentadorias chocou: 90,9% recebem menos de 149.435 pesos (cerca de R$ 694,08). Os dados foram divulgados em 2015 pela Fundação Sol, organização independente chilena que analisa economia e trabalho, e fez os cálculos com base em informações da Superintendência de Pensões do governo.

O salário mínimo do Chile é de 264 mil pesos (cerca de R$ 1,226.20).

No ano passado, centenas de milhares de manifestantes foram às ruas da capital, Santiago, para protestar contra o sistema de previdência privado.

Como resposta, Bachelet, que já tinha alterado o sistema em 2008, propôs mudanças mais radicais, que podem fazer com que a Previdência chilena volte a ser mais parecida com o sistema antigo (o mesmo que o Brasil tem atualmente).

As cinco empresas de previdência privada chilenas juntas cuidam de um capital acumulado que corresponde a 69,6% do PIB do país, de acordo com dados de 2015 da OCDE (Organização para Desenvolvimento e Cooperação Econômica).

As maiores críticas contra o sistema chileno se devem às AFPs, que abocanham grande parte do valor das aposentadorias das pessoas. De acordo com Beltrão, o valor pago às administradoras não é muito transparente, pois é cobrado junto ao valor de seguro em caso de acidentes. Ou seja, há uma taxa administrativa caríssima que ninguém sabe exatamente quanto é, mas sabe que é alta.

OPINÃO Thiago dos Reis: A Reforma da Previdência é parte do plano estrangeiro para "escravizar" a população brasileira. Não há interesse de que o Brasil seja um país desenvolvido com forte economia interna, e sim que seja um país com mão de obra barata para produzir alimentos e bens que possam ser exportados. Sendo assim, a população trabalha, literalmente, até quase morrer, não se aposenta, morre precocemente e dá lugar à geração mais nova. Vários estudos já provaram que a Previdência é auto-sustentável se for bem administrada e que uma reforma é, sim, necessária, mas não uma reforma que impeça toda a população de se aposentar.

207 visitas - Fonte: BBC
Por Madalena França.

Ciro xinga de “bosta” frei Leonardo Boff



 
O teólogo Leonardo Boff foi alvo da metralhadora giratória do ex-presidenciável Ciro Gomes (PDT), que decidiu subir no muro no segundo turno. Tal neutralidade do ex-ministro foi entendida, sobretudo pelo PT, como “acordo branco” com o presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL).
À Folha de S. Paulo, nesta quarta (31), Ciro jura que nunca mais vai fazer campanha para o PT e não revelou em quem votou no segundo turno. “Vou continuar calado, mas você acha que votei em quem com a minha história?”, joga com as palavras.
“Eles podem inventar o que quiserem. Pega um bosta como esse Leonardo Boff [que criticou Ciro por não declarar voto a Haddad]. Estou com texto dele aqui. Aí porque não atendo o apelo dele, vai pelo lado inverso. Qual a opinião do Boff sobre o mensalão e petrolão? Ou ele achava que o Lula também não sabia da roubalheira da Petrobras? O Lula sabia porque eu disse a ele que, na Transpetro, Sérgio Machado estava roubando para Renan Calheiros. O Lula se corrompeu por isso, porque hoje está cercado de bajulador, com todo tipo de condescendências”, diz.
Magoado com o PT e o resultado da eleição no primeiro turno, Ciro culpa os “bajuladores” de Lula pela situação política. “Gleisi Hoffmann, Leonardo Boff, Frei Betto. Só a turma dele. Cadê os críticos? Quem disse a ele que não pode fazer o que ele fez? Que não pode fraudar a opinião pública do país, mentindo que era candidato?”, dispara.
Madalena França do Blog do Esmael Morais!

Conta no Twitter mostra 'arrependimentos de eleitores de Bolsonaro'


Criada após as eleições, página já tem mais de 31 mil seguidores

Conta no Twitter mostra 'arrependimentos de eleitores de Bolsonaro'
Notícias ao Minuto Brasil
HÁ 23 MINS POR NOTÍCIAS AO MINUTO
POLÍTICA REDES SOCIAIS
Uma conta no Twitter criada logo após o segundo turno das eleições, no último 
domingo (28), publica "arrependimentos diários de eleitores de Jair Bolsonaro".

O perfil se chama "Jair me arrependi!", tem como descrição "não adianta espumar pq só
 recebo notificação de quem sigo, aqui você não tem lugar de fala", sua localização é "
cansada em Paris" e já tem mais de 31 mil seguidores.
Na página, são repostados tuítes de pessoas que já estão reclamando das 
decisões da gestão de Jair Bolsonaro, que terá início em 2019.
"Não estou arrependido de ter votado em Bolsonaro, porque nada é pior ou mais corrupto
 que o PT, mas to puto por ele estar trazendo ao governo alguém corrupto como Alberto
 Fraga condenado por propina", diz um usuário do Twitter. "Eu votei no Bolsonaro. No
 entanto, leigo sabe que essa junção de meio ambiente com agricultura vai dar merda", diz
 outro.
Madalena França