Com Deus e a Verdade

domingo, 31 de março de 2019

O MEC pode ser um quartel com uma múmia ministerial?


Poderiámos ter um ministro da Educação na Presidência, mas agora temos um presidente sem ministro da Educação, que tragédia!
O ministério da Educação, desde ontem, vive uma “intervenção militar”, com a presença do tenente-brigadeiro Ricardo Vieira como secretário-executivo da pasta.
Ele vai para o lugar de Luiz Tosi, foi exonerado após críticas do astrólogo Olavo de Carvalho pelo twitter,  e que “quase” foi ocupado por Rubens Barreto da Silva, era  secretário-executivo adjunto de Tozi e pela “pedagoga de Deus” Iolene de Lima.
Vieira disse logo a que vem, em entrevista ao Valor: “queremos que o nosso ministro saia de foco”.
Querem-no, portanto, mumificado em seu gabinete, enquanto o ministério se dedica a uma rotina sem-sal.
E produz, claro, algumas “vitórias administrativas”, como cartilhas expurgadas de “imoralidades”, duas dúzias de escolas militarizadas que “vão resolver” o problema educacional brasileiro.
Só que isso não é possível, nem como farsa.
Até agora, o sistema continua funcionando por inércia, mas dentro de dois ou três meses vai começar a parar, por diversas razões: falta de dinheiro, falta de comando (as estruturas administrativas), falta de projetos e, claro, reação das comunidades de professores e alunos.
Madalena França via Tijolaço

O crime é um negócio; a vida humana, uma droga


O governador, orgulhoso, diz que seus “snipers” estão agindo “sigilosamente” (o novo nome de clandestinidade) estourando cabeças de bandidos.
“Eles já estão sendo usados, só não há divulgação. Quem avalia se vai dar o tiro na cabeça ou em qualquer outra parte do corpo é o policial” diz ele a O Globo.
Naa manchete do jornal, resultado da “política de segurança” deste enfrentamento: as milícias  já estão presentes em 14 cidades do estado e  controlam 26 bairros do Rio. “Somente no município do Rio, estão sob o jugo de milicianos, direta ou indiretamente, cerca de 2,2 milhões de pessoas”, informa o jornal.
Compostas por policiais, ex-policiais, agregando bombeiros militares e agentes penitenciários, elas passaram, também a controlar o tráfico, além de uma lista que vai de controle do transporte alternativo, venda do gás, tv a cabo e internet, agiotagem, grilagem e contrabando de cigarros.
Como funcionam em promiscuidade com o aparelho policial oficial, a raras ações feitas contra ela têm poucos resultados e é evidente a “benção” que recebem e o dízimo que pagam aos agentes do Estado.
O crime não é só um produto da injustiça e da iniquidade social, nisso eles têm razão.
É um negócio, um grande negócio, patrocinado hoje em dia tanto pelo governador quanto pelo Presidente da República, que já disse que os milicianos seriam “muito bem-vindos”, dada a incapacidade do estado de fazer cumprir a lei.
E como defender legalidade nas operações policiais é “defender bandido”, matam-se os bandidos “selecionados” para que o exército da milícia expanda seus lucros.(Tijolaço)
Por Madalena França
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sábado, 30 de março de 2019

Primeiro Projeto de João Campos no Parlamento é em defesa das Mulheres: Nós agrademos. Parabéns!

a as regras na Lei Maria da Penha pra que o agressor da mulher perca o direito ao porte e à posse de arma. Em 2017, também participei das articulações do projeto que tipifica o feminicídio nos boletins de ocorrência. Mas ainda há muito o que ser feito. A Reforma da Previdência sugerida pelo Governo Federal, por exemplo, castiga muito as mulheres. E o nosso encontro nessa reunião foi bom inclusive pra alinhar o discurso contra esses retrocessos. Que esse seja o primeiro encontro de muitos. Tamo junto nessa luta!!
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#EmpoderamentoFeminino
#JoãoCampos4040
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📷 @RodolfoLoepert

O Pão e Circo de Orobó já passou do ridículo: Dirigentes da Educação enganam professores que tiveram Formação continuada na Creche a ir lancharem na Paulo Freire, só para verem a Globeleza Sambar...

Resultado de imagem para foto da globeleza em Orobó

A Artista Global Erika Moura esteve essa semana em Orobó por ocasião da instalação da TV digital nas parabólicas. Um acontecimento que era para ser algo normal virou um verdadeiro circo em Orobó.
Contou-me uma professora da Educação infantil, que a Formação Continuada delas foi na Creche, que fica no Centro da Cidade, local onde era o Antigo Matadouro.
A equipe que ministrou a Formação, disse as professoras que elas deveriam ir fazer o lanche na Escola Paulo Freire, que fica perto da Antiga Secretaria de Educação, que lá elas iam ter uma boa surpresa. Todos saíram felizes, achando que seriam contempladas com um Kit pedagógico, alguma coisa boa de cunho educacional. Algumas ainda disseram que era longe caminhar mais de 10 minutos a pé para um lanche, não era algo vantajoso. Foram enganadas, porque lhe disseram que teriam de assinar um ponto na saída para validar o dia. Na verdade esse ponto nem existia. A surpresa era ouvir uma propaganda sobre essa nova tv e apreciar a Erika Sambar.
Falando sério. Não é nada contra a moça. Ela é muito simpática. Porém eu ainda não entendi, qual a relação dessa moça, com as mulheres comerciantes de Orobó e menos ainda, com uma Formação Continuada para professores.
Outra coisa que para mim é ainda mais sério, é quanto de dinheiro público está sendo investido nas aparições dessa moça nos eventos municipais? Deixo claro , que não estou afirmando mais perguntando:
Será que essa atriz Global está fazendo essas aparições para PMO, sem nenhum cachê?
Pelo que eu sei , esses artistas globais cobram bem caro por suas aparições em eventos públicos. Será que Orobó não tem outras prioridades como por exemplo medicamentos nos postos de saúde?
Opinião: O pão e Circo de Orobó já passou do ridículo!
A Globo deveria visitar os PSFs do Município, e procurar por medicamentos simples , e porque falta tanto? perguntar aos funcionários contratados, quantos eles ganham e porque só recebem pouco mais de trezentos reais mensais a cada dois meses ou mais, a questão do roubo do IPREO, as leis arbitrárias que cortaram ilegalmente direitos adquiridos dos professores, porque um motorista de ambulância em Orobó não recebe insalubridade, nem diárias e ainda recebe apenas um salário mínimo com um desconto de 14%,  trabalham 200 h e recebem por 160 e inúmeras outras ilegalidades. Assim a Globo teria realmente uma reportagem valiosa para divulgar a real situação de Orobó e um bom motivo para ser útil ao povo oroboense.
Nós não precisamos de Carnaval fora do contexto. Por aqui, nós já sambamos o ano inteiro encima da corda bamba de um governo perseguidor e de uma gestão desastrosa.

Por Madalena França.

Espantoso: Família de SP Vela corpo errado numa confusão da Funerária.

Funerária troca corpos e família vela corpo errado em SP
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ma funerária de Praia Grande, no litoral paulista, está sendo acusada por familiares de um idoso, de 74 anos, que morreu na cidade, de ter liberado o corpo errado para velório. O erro só foi descoberto após insistência da filha e da neta da vítima, que tiverem de mexer no corpo.
A neta do idoso, que não quis se identificar, contou ao "G1" que percebeu não ser o corpo do seu avô assim que a funerária chegou à sala de velório, no cemitério Morada da Grande Planície, nessa sexta-feira (29).
“Estava lá para receber o corpo enquanto minha mãe assinava uns papéis. Insisti que aquele não era meu avô e logo depois minha mãe chegou, constatando isso. Eles disseram que era meu avô, que nunca trocaram um corpo e que ele estava diferente por estar inchado”, contou ao site.
A filha da vítima, então, pediu para verificar se o corpo tinha uma marca em um dos pés, o que confirmaria a troca. “Eles disseram que ela teria que fazer por conta e risco, pois violaria o corpo. Nós, sozinhas, tiramos todos, puxamos o pé do homem para fora e vimos que não era meu avô.”
Após a confirmação pelos familiares, os funcionários continuaram a negar que o corpo tinha sido trocado. A empresa só reconheceu o erro após checar as geladeiras da funerária e encontrar o cadaver certo.
Na sequência, o corpo errado foi destrocado pela funerária.
O enterro, que estava agendado para às 13h, foi realizado às 14h30, ainda de acordo com os parentes.
O Serviço de Verificação de Óbito (SVO) informou, em nota, que prestou auxílio à família, e que “está havendo desencontro de informações e procedimentos”. A funerária reitera que instaurou um processo administrativo para investigar o ocorrido, de forma sigilosa, para preservação dos envolvidos.
"Nunca pensamos que vai acontecer conosco. É pura negligência. Sofremos com isso, minha mãe ficou abalada, minha família ficou indignada. Quiseram que tudo ficasse como se nada tivesse acontecido. É um absurdo", desabafou a jovem.
As informações é do Notícias ao Minuto.
Por Madalena França

Paulo Coelho conta sobre as torturas que sofreu na Ditadura e pergunta se é isso que o ‘Mito’ festeja

Madalena França via Tijolaço 

Ninguém duvida do alcance do escritor Paulo Coelho, que já vendeu mais de 200 milhões de livros mundo afora e segura o título de best-seller nos Estados Unidos com seu O Alquimista.
Pois a manobra de Jair Bolsonaro criando a “onda” de promover manifestações militares pelos 55 anos do golpe de 1964 arranjou mais essa para os militares brasileiros: um artigo do escritor para o The Washington Post, contando a sua experiência ao ser preso e torturado pela ditadura brasileira.
Leia abaixo:

Paulo Coelho: fui torturado pela ditadura do 
Brasil. É isso que Jair Bolsonaro quer celebrar?

Paulo Coelho, no Washington Post
28 de maio de 1974: um grupo de homens armados invade meu apartamento. Começam a revirar gavetas e armários – não sei o que estão procurando, sou apenas um compositor de rock. Um deles, mais gentil, pede que os acompanhe “apenas para esclarecer algumas coisas”. O vizinho vê tudo aquilo e avisa minha família, que entra em desespero. Todo mundo sabia o que o Brasil vivia naquele momento, mesmo que nada fosse publicado nos jornais.
Sou levado para o DOPS (Departamento de Ordem Política e Social), fichado e fotografado. Pergunto o que fiz, ele diz que ali quem pergunta são eles. Um tenente me faz umas perguntas tolas, e me deixa ir embora. Oficialmente já não sou mais preso: o governo não é mais responsável por mim. Quando saio, o homem que me levara ao DOPS sugere que tomemos um café juntos. Em seguida, escolhe um táxi e abre gentilmente a porta. Entro e peço para que vá até a casa de meus pais – espero que não saibam o que aconteceu.
No caminho, o táxi é fechado por dois carros; de dentro de um deles sai um homem com uma arma na mão e me puxa para fora. Caio no chão, sinto o cano da arma na minha nuca. Olho um hotel diante de mim e penso: “não posso morrer tão cedo.” Entro em uma espécie de catatonia: não sinto medo, não sinto nada. Conheço as histórias de outros amigos que desapareceram; sou um desaparecido, e minha última visão será a de um hotel. Ele me levanta, me coloca no chão do seu carro, e pede que eu coloque um capuz.
O carro roda por talvez meia hora. Devem estar escolhendo um lugar para me executarem – mas continuo sem sentir nada, estou conformado com meu destino. O carro para. Sou retirado e espancado enquanto ando por aquilo que parece ser um corredor. Grito, mas sei que ninguém está ouvindo, porque eles também estão gritando. Terrorista, dizem. Merece morrer. Está lutando contra seu país. Vai morrer devagar, mas antes vai sofrer muito. Paradoxalmente, meu instinto de sobrevivência começa a retornar aos poucos.
Sou levado para a sala de torturas, com uma soleira. Tropeço na soleira porque não consigo ver nada: peço que não me empurrem, mas recebo um soco pelas costas e caio. Mandam que tire a roupa. Começa o interrogatório com perguntas que não sei responder. Pedem para que delate gente de quem nunca ouvi falar. Dizem que não quero cooperar, jogam água no chão e colocam algo no meus pés, e posso ver por debaixo do capuz que é uma máquina com eletrodos que são fixados nos meus genitais.
Entendo que, além das pancadas que não sei de onde vêm (e portanto não posso nem sequer contrair o corpo para amortecer o impacto), vou começar a levar choques. Eu digo que não precisam fazer isso, confesso o que quiser, assino onde mandarem. Mas eles não se contentam. Então, desesperado, começo a arranhar minha pele, tirar pedaços de mim mesmo. Os torturadores devem ter se assustado quando me veem coberto de sangue; pouco depois me deixam em paz. Dizem que posso tirar o capuz quando escutar a porta bater. Tiro o capuz e vejo que estou em uma sala a prova de som, com marcas de tiros nas paredes. Por isso a soleira.
No dia seguinte, outra sessão de tortura, com as mesmas perguntas. Repito que assino o que desejarem, confesso o que quiserem, apenas me digam o que devo confessar. Eles ignoram meus pedidos. Depois de não sei quanto tempo e quantas sessões (o tempo no inferno não se conta em horas), batem na porta e pedem para que coloque o capuz. O sujeito me pega pelo braço e diz, constrangido: não é minha culpa. Sou levado para uma sala pequena, toda pintada de negro, com um ar-condicionado fortíssimo. Apagam a luz. Só escuridão, frio, e uma sirene que toca sem parar. Começo a enlouquecer, a ter visões de cavalos. Bato na porta da “geladeira” (descobri mais tarde que esse era o nome), mas ninguém abre. Desmaio. Acordo e desmaio várias vezes, e em uma delas penso: melhor apanhar do que ficar aqui dentro.
Quando acordo estou de novo na sala. Luz sempre acesa, sem poder contar dias e noites. Fico ali o que parece uma eternidade. Anos depois, minha irmã me conta que meus pais não dormiam mais; minha mãe chorava o tempo todo, meu pai se trancou em um mutismo e não falava.
Já não sou mais interrogado. Prisão solitária. Um belo dia, alguém joga minhas roupas no chão e pede que eu me vista. Me visto e coloco o capuz. Sou levado até um carro e posto na mala. Giram por um tempo que parece infinito, até que param – vou morrer agora? Mandam-me tirar o capuz e sair da mala. Estou em uma praça com crianças, não sei em que parte do Rio.
Vou para a casa de meus pais. Minha mãe envelheceu, meu pai diz que não devo mais sair na rua. Procuro os amigos, procuro o cantor, e ninguém responde ao meus telefonemas. Estou só: se fui preso devo ter alguma culpa, devem pensar. É arriscado ser visto ao lado de um preso. Saí da prisão mas ela me acompanha. A redenção vem quando duas pessoas que sequer eram próximas de mim me oferecem emprego. Meus pais nunca se recuperaram.
Decadas depois, os arquivos da ditadura são abertos e meu biógrafo consegue todo o material. Pergunto por que fui preso: uma denúncia, ele diz. Quer saber quem o denunciou? Não quero. Não vai mudar o passado.
E são essas décadas de chumbo que o Presidente Jair Bolsonaro – depois de mencionar no Congresso um dos piores torturadores como seu ídolo – quer festejar nesse dia 31 de março.

Não temos política. Portanto, não teremos governo


Madalena França Via Tijolaço
Na entrevista que deu ao serviço brasileiro da agência de noticias alemã Deutsche Welle, o cientista político Fernando Limongi, doutor pela Universidade de Chicago e professor da Escola de Economia de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas   pergunta como o Governo Bolsonaro vai seguir nesta toada:
Nunca o Executivo esteve em melhores condições para ditar os termos da negociação com o Congresso. Se ele acha que deve ser na base da nova política, não tem que dizer que “a bola está com o Congresso”, e sim estabelecer qual jogo vai ser jogado a partir de hoje. 
O problema é que o Bolsonaro não sabe como, porque nunca participou de um processo deliberativo. Ele era um deputado medíocre, do baixíssimo clero, que não tinha o menor interesse pela produção de políticas públicas. 
Tudo o que ele fazia era movimentar as redes sociais. Como vai governar assim?
Sua pergunta, professor, contém a resposta.
Jair Bolsonaro se alimenta deste estado de confronto, de enfrentamento de, como ele próprio disse, de destruição.
Se ele chegou à Presidência assim, convenhamos, tem certa razão em pensar que é assim que se sustentará, não importa o quanto de dano isso vá trazer para o convívio social.
Ele pode sair menor como estadista (o que não é), como político (o que não é), como administrador  (o que não é), mas se fortalece no que é: um fomentador de dissenso, de conflitos, de polêmicas vazias e despropositadas no que podem (e não podem) levar o país a algum rumo.
A entrevista de Limongi é imperdível e dela transcrevo trechos de uma clareza exemplar:
“Essa história de passar a bola, como o presidente falou, revela uma completa incapacidade de pensar o sistema político como ele funciona. Este é o nosso grande problema atualmente, e não a questão da corrupção. Quem está à frente do Executivo não tem a menor compreensão do processo político, do mais básico sobre o que seja fazer políticas públicas. É gente inexperiente. E não falo só do Bolsonaro, mas também o Guedes, o Moro, que querem impor a sua vontade. Eles acham que mandam o projeto definem que é preciso aprovar o que foi enviado. Não é assim que funciona na França, nos EUA, e nem era assim na ditadura militar aqui. É muito primária essa discussão. Este é um governo de pessoas despreparadas, incapazes de gerir o Estado”.
“É certo que a campanha desfechada pelo Bolsonaro e sua turma contra o Maia nas semanas anteriores, via redes sociais, é inaceitável. Ele tinha que reagir, mas para mostrar que é superior, e não descer ao mesmo nível. Agora, o fato é que o Maia não é nenhum grande estadista. Teve uma ascensão meteórica por causa desse vazio produzido pela Lava Jato [tanto quanto] comopelas eleições.”
Se há uma coisa que o Bolsonaro pratica é a velhíssima política. De uma forma absolutamente oportunista, ele abraçou essa ideia, o que é mais uma prova de sua total incapacidade. Acho importante ressaltar que toda essa bagunça com relação ao Congresso e a Previdência, assim como a comemoração do golpe militar, tirou dos holofotes a pauta da Marielle e do possível envolvimento do filho dele com as milícias. Não posso garantir que é premeditado, mas é fato que o olhar da opinião pública foi desviado. Ele está brigando com o Maia, mas usa a estratégia do seu pai, César Maia, que criou o termo “factoide”. O Bolsonaro cria um por dia. São problemas que, depois, ele não consegue resolver.
O pior, porém, é que a destruição da política no Brasil, processo que é menos originado de Bolsonaro do que da mídia e do Judiciário, mas por ele é representado, deixa o Brasil sem alternativas:
 Para que o Congresso ou qualquer maioria venha a considerar o impeachment, precisa ter o governo alternativo para pôr no lugar. Isso significa que é preciso formar uma coalizão capaz de trocar a que está no poder hoje. Nada está se formando no momento, não há polos de atração capazes de fazer isso. O desastre eleitoral que foi 2018 para o PT e PSDB retirou essa possibilidade. Sob esse ponto de vista, o cenário é mais delicado que nos períodos anteriores às quedas de Collor e Dilma. Você está diante de uma terra arrasada produzida pela eleição do ano passado, que não deixa alternativa viável a esse governo.
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sexta-feira, 29 de março de 2019

Atenção colegas clientes Giganet: Paguem em dia e concorra aos 50 Prêmios, agora em Abril.

Nenhuma descrição de foto disponível. Sou cliente Giganet e aproveito a oportunidade para Parabenizar a Organização pelo ótimo trabalho que nos presta. Muito satisfeita com os seus serviços . Nada a reclamar , só agradecer. Obrigada.

A imagem pode conter: texto

Por Madalena França.

Deputado João Campos fala da luta do seu Avó Miguel Arraes nos Anos de Chumbo e Orgulhosamente agradece o Evento da UFR_PE


Durante a implantação do Golpe, ele se negou a renunciar ao cargo que Ihe foi concedido pelo povo. "Tenho nove filhos e eles vão querer saber como eu agi nessa hora", respondeu. Terminou deposto do cargo, preso e exilado. O décimo filho nasceu na Argélia, durante o período de exílio.
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Agradeço pela oportunidade de poder assistir às palestras de Ascendino Flávio, Tereza Rozowykwiat e Sérgio Rezende. Aqui se foi além da trajetória pessoal e política de Doutor Arraes. Falou-se também das realizações dele pela Ciência e Tecnologia de Pernambuco.
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Queriam dizer que Doutor Arraes estava ligado ao atraso, mas era dele a preocupação de colocar o estudo e a pesquisa pra funcionar pelos setores mais frágeis da sociedade, como a água, moradia e alimentação. O pensamento dele eu guardo no aprendizado e no coração: "A nossa maior tarefa é a de colocar o povo nas agendas dos cientistas e a ciência no cotidiano do povo".
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*Na foto, do acervo do @JornalOGlobo, Doutor Arraes discursava no comício das Diretas Já.
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#DitaduraNuncaMais @ Universidade Federal Rural de Pernambuco (Ufrpe Oficial)
Fonte: pagina pessoal do deputado João Campos no facebook
Por Madalena França 

Juíza proíbe governo Bolsonaro de comemorar golpe de 64


 
A juíza Ivani Silva da Luz, da 6ª Vara da Justiça Federal em Brasília, proibiu nesta sexta (29) o governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL) de comemorar golpe militar de 64.
A juíza atendeu a um pedido de liminar apresentado pela Defensoria Pública da União, que alegou risco de afronta à memória e à verdade, além do emprego irregular de recursos públicos nos eventos.
“Defiro o pedido de tutela de urgência para determinar à União que se abstenha da ordem do dia alusiva ao 31 de março de 1964, prevista pelo ministro da Defesa e comandantes do Exército, Marinha e Aeronáutica”, decidiu a magistrada.
Na segunda-feira (25), Bolsonaro determinou que os quarteis das Forças Armadas comemorassem no próximo dia 31 de março o aniversário de 55 anos golpe de Estado que instalou uma ditadura militar no país.
Com informações da Folha
Do Blog do Esmael Morais Postado Por Madalena França