Com Deus e a Verdade

domingo, 16 de fevereiro de 2014

Lições de Democracia deixadas no facebook por Gustavo França.

Escrito por: Gustavo França em 15 de fevereiro de 2014.

Democracia pressupõe liberdade de expressão, organização e manifestação e acima de tudo fazer uso de direitos e deveres garantidos por lei. Isso inclui o novo sujeito político que emerge a total liberdade. Ser protagonista de sua narrativa. Mas essa inclusão põe também um imperativo ético: a democracia só se realiza numa cultura de paz, condição para que a contribuição desse novo sujeito seja produtiva e inédita de fato.

Vivemos numa democracia superficial, debatemo-nos com o entulho gerado nos anos de ditadura. Gritos de guerra animam avanços de uma facção contra a outra, tendo o atraso como resultado geral. Os ganhos de uns levam à derrota de todos. A caracterização do adversário como inimigo resulta em guerra.

Podemos mudar. Cada um de nós pode fazer a escolha por uma democracia profunda, assentada no respeito pelo outro, qualquer outro. Podemos ser militantes da paz, nosso caminho e nosso alimento. E a teremos em casa, no trabalho e nas ruas; na maleta, na mochila, na mente, no coração a verdadeira democracia.


Nós, educadores, assim como toda sociedade, estamos diante de um enorme desafio de conseguir manter um diálogo com os adolescentes e jovens que não se sentem representados nas políticas e questionam o sentido da escola tal como está organizada hoje. Um grande filosofo em suas palavras afirmou que o principal papel da escola e do professor é quebrar a história única da criança, ou seja, alargar o mundo do conhecimento e do autoconhecimento de modo que cada um possa se responsabilizar pela narrativa da própria vida: “O processo educativo é conduzido por essa busca de voz própria". Assim, o papel da escola e do professor é garantir espaço para realização das particularidades de cada um, de modo a acolher a diversidade promovendo um verdadeiro diálogo. Os jovens querem ter voz e, se soubermos ter ouvidos para essa chamada, saberemos abrir as escolas como esse espaço de autoria e de encontro dos jovens consigo mesmos, com os outros e com o conhecimento.

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