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quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Nordeste Perde Mais um Gênio: Morre Abelardo da Hora


Abelardo da Hora morre no Recife

Escultor pernambucano Abelardo da Hora tinha 90 anos e estava internado no Hospital Memorial São José. Morreu por problemas respiratórios

Publicado em 23/09/2014, às 11h01

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Do JC Online

Abelardo da Hora tinha 90 anos e morreu na manhã desta terça-feira / Foto: Hélia Scheppa/JC Imagem

Abelardo da Hora tinha 90 anos e morreu na manhã desta terça-feira

Foto: Hélia Scheppa/JC Imagem

Atualizada às 19h17
Faleceu na manha desta terça-feira (23), vítima de problema respiratório, o escultor pernambucano Abelardo da Hora. Abelardo tinha 90 anos e estava internado há um mês no Hospital Memorial São José, na Boa Vista, área central do Recife. O escultor estava lúcido, mas com a saúde muito debilitada alternando entrada e saídas da Unidade de Terapia Intensiva (UTI). O velório acontece a partir das 15h, no plenário da Alepe, na Rua da Aurora. O enterro será quarta (24), às 11h, no Cemiterio de Santo Amaro.
Um dos criadores do Movimento de Cultura Popular (MCP), mestre de grandes nomes das nossas artes plásticas, como José Cláudio, Francisco Brennand, Maria Carmem e Gilvan Samico, Abelardo da Hora completou 90 anos em julho. Foi homenageado por reportagens especiais do JC. Também foi tema de especial do Blog Social 1, do NE10.
Abelardo é autor de várias esculturas espalhadas pelo Recife e Região Metropolitana. Desde muito jovem eternizou o que vê à sua volta em esculturas, desenhos, gravuras, painéis, peças em cerâmica e tapeçaria. Da mesma maneira, a obra de Abelardo Germano da Hora, filho de camponeses e nascido no Engenho Tiúma, de São Lourenço da Mata, faz parte da paisagem da capital pernambucana, é presença marcante em muitos espaços públicos da cidade.

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Além disto, outra face do trabalho de Abelardo da Hora também deixou marcas no cenário cultural da cidade. Entre outras contribuições, ele se envolveu na política, participou do Movimento de Cultura Popular (MCP) e foi preso várias vezes durante o regime militar; fez obras que chamam a atenção para a fome e injustiças sociais; fundou, com Hélio Feijó (1913-1991), a Sociedade de Arte Moderna do Recife (SAMR) e foi professor de vários artistas

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