Em sua terceira entrevista para TVs brasileiras, a presidente Dilma Rousseff, reeleita no último domingo (26), afirmou, nesta terça (28), na Band, que o 'Brasil está passando por uma situação difícil', mas frisou que o país tem condições de sair dela 'se todos nós dermos as mãos'; 'Quando a gente fala em confiança, o que está na pauta é como cada setor enxerga os passos a serem dados para que o Brasil retome o crescimento. Temos que avaliar os efeitos de como a crise agirá sobre nós e como vamos nos defender dela. Hoje, os investidores internacionais mantêm um grau de investimento no Brasil muito expressivo', disse
'Quando a gente fala em confiança, o que está na pauta é como cada setor enxerga os passos a serem dados para que o Brasil retome o crescimento. Temos que avaliar os efeitos de como a crise agirá sobre nós e como vamos nos defender dela. Hoje, os investidores internacionais mantêm um grau de investimento no Brasil muito expressivo. O Brasil está passando por uma situação que eu diria difícil, mas temos condição de sair dela se todos nós dermos as mãos. Nós mantemos hoje no Brasil uma das menores taxas de desemprego da história e temos um aumento do rendimento em setembro de 1,5%. Temos um mercado interno robusto, porque milhões de brasileiros foram para a classe média. Hoje de cada quatro brasileiros, três estão na classe média', frisou.
Seca em SP
Ela também falou sobre a seca em São Paulo e disse que se dispõe a ajudar o governo do Estado. 'Procuramos o governador de São Paulo e nos colocamos à disposição para qualquer obra emergencial que ele quisesse fazer. Já nos oferecemos. Me coloquei à disposição e ofereci financiamento. Independentemente do que diga a Constituição, este é um problema tão grave que afeta a população brasileira e a economia. Há um diagnóstico do próprio governo de SP sobre a situação da segurança hídrica, em que se elenca uma série de investimentos que não foram feitos. Mas o governador optou por um processo mais tradicional, que é fazer a licitação', disse.
Nova CPI da Petrobras
'Vejo com tranquilidade quantas CPIs quiserem criar. Vou acompanhar a investigação. Vai trazer esclarecimentos importantes. Tudo que o MP está fazendo junto ao STF no sentido da delação premiada. Doa a quem doer não deve ficar pedra sobre pedra. O Brasil tem que desta vez ter a responsabilidade de não permitir a impunidade. Citei na eleição vários escândalos que foram denunciados mas não foram punidos. Esta presidente fará questão de investigar todos os casos e divulgar', defendeu.
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