17/11/2014 17:30
O comandante da seleção brasileira falou a respeito da situação e da renovação da equipe na nova fase
O treinador afirmou que a hierarquia deve ser respeitada pelos atletas / Reuters
Por: Diário SP Online
Em entrevista coletiva realizada nesta segunda-feira (17), o treinador Dunga comentou a respeito de Thiago Silva, zagueiro da seleção. O antigo capitão da seleção brasileira admitiu estar magoado por ter perdido a braçadeira para o atacante Neymar. O ponto principal abordado pelo jogador foi a falta de diálogo da situação.
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Já Dunga, acredita que o momento é comum ao esporte e deve ser tratado com naturalidade. Afinal, os atletas devem respeitar os direcionamentos apontados pela comissão técnica. “Ninguém perde nada quando chega aqui na Seleção. Ninguém é dono de nada. A Seleção é da Seleção. Aqui, você precisa conquistar no dia-a-dia, segundo a segundo, treinamento a treinamento. Estamos fazendo um trabalho para aflorar os líderes. A decisão é do treinador”, disse ao GloboEsporte.com.
E sobre a conversar que teve com Thiago pontuou: “O que nos falamos são coisas internas. Ele deve ter expressado para vocês o que ele procurou para nos dizer. Já passou, temos que pensar na Seleção e em dar uma continuidade ao nosso trabalho. Ele já tinha trabalhado comigo nas Olimpíadas e na Copa. Ele sabe do posicionamento que eu tenho e da forma como eu trabalho com todos”, afirmou sem revelar maiores detalhes.
O comandante do time verde e amarelo também abordou a questão do seu retorno à seleção brasileira nesta nova fase da equipe nacional, após o fracasso da Copa do Brasil.
“Quando eu cheguei à Seleção, o presidente Marin e o doutor Marco Polo disseram que eu teria de tomar as decisões e começar do zero. Quando eu cheguei, não tinha o camisa 9, o camisa 10, o treinador de goleiros, o preparador físico e também não tinha o capitão. Respeito a história de cada um, mas minha forma de trabalhar é essa. Trato os jogadores como homens, como profissionais, como deve ser na seleção”, pontuou.
O treinador falou também das mudanças que tem aplicado ao elenco. Segundo ele, estas alterações aumentam o potencial do grupo.
“Nessa viagem, pela primeira vez, estou tendo problemas. Nos primeiros jogos, eu tinha 22 ou 23, agora, minha cabeça ficou perturbada. Abriu o leque. É bom ter esse sangue, essa adrenalina. No último jogo, tirei o Willian e coloquei o Douglas Costa e vocês viram o que aconteceu. Já estou ficando com cabelos brancos”, ressaltou ao portal.
Em campo / O Brasil entra em campo nesta terça-feira (18), às 16h, contra a Áustria, em Viena.
O treinador afirmou que a hierarquia deve ser respeitada pelos atletas / Reuters
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