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segunda-feira, 16 de março de 2015

Dilma: Valeu a pena lutar por liberdade

Do G1
Um dia após os protestos contra o governo em várias cidades do país, a presidente Dilma Rousseff (PT) se emocionou ao falar do assunto durante cerimônia de sanção do novo texto do Código de Processo Civil, no Palácio do Planalto, em Brasília.
Com a voz embargada, a presidente, ex-presa política durante a ditadura militar, disse que "valeu a pena" lutar por liberdade e democracia.
"Ontem, e sexta feira, quando eu vi centenas e milhares de cidadãos se manifestando, não pude deixar de pensar que valeu a pena lutar pela liberdade, valeu a pena lutar pela democracia. Este país está mais forte que nunca", declarou.
Segundo a presidente, o fortalecimento das instituições democráticas no Brasil torna o país “cada vez mais impermeável ao golpismo e ao retrocesso”.
“Um país amparado na separação, independência e harmonia dos poderes, na democracia representativa, na livre manifestação popular nas ruas e nas urnas se torna cada vez mais impermeável ao preconceito, à intolerância, à violência, ao golpismo e ao retrocesso”, afirmou.
“Nas democracias, nós respeitamos as urnas, respeitamos as ruas”, afirmou . Ela reiterou que governo sempre irá “dialogar” com as manifestações das ruas e anunciou que pretende enviar ao Congresso medidas de combate à corrupção.
“É assim a nação que todos nós queremos fortalecer. (...) Eu tenho certeza de que o que nós queremos é um lugar em que todos possam exercer os seus direitos pacificamente sem ameaça às liberdades civis e políticas”, acrescentou.
A presidente também disse que nunca mais no Brasil haverá punição a quem quer que seja, pela liberdade de expressão e pensamento. Com certeza ela se transportava para o período da Ditadura, e terminou aplaudida pelos presente ao afirmar que nunca mais voltaríamos à Ditadura.
A cerimônia contou com as presenças do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luiz Fux e do ex-presidente da República José Sarney. Mais cedo, a presidente já havia se reunido com o seu conselho político, formado pelo vice-presidente da República Michel Temer e nove ministros, para avaliar o impacto das manifestações.

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