Com Deus e a Verdade

segunda-feira, 20 de abril de 2015

Homenagem a Manoel João, no cantinho da Poesia.

Quem tem Moral Pra Condenar Mané do Povo?

                                                                          

Não gosto da impunidade
      Sou pelo bem da verdade
      Com injustiça me comovo
      Quem é que ai tem moral
       Pra condenar Mané do povo?

       Já está chegando a hora
       E o povo vai estar lá
       Para ver bem de pertinho
       Quem vai a Mané condenar.

Esse homem fez por Orobó
Mais que todos de vocês
Se fez besteira certamente
Nunca houve um que não fez.

Por três vezes foi prefeito
Acertou mais que errou
Cobrei dele, fui pra rua
Reivindiquei meus direitos
Mas apesar disso, eu sabia
Que ele era um bom prefeito.

Tinha um coração enorme
Ajudava muita gente
Tirava de um, dava a dois
Bagunçava o orçamento
Eu com raiva ali ficava
Mas depois analisava
Ele tem bons sentimentos.

Mané  era adorado
De Chã do Rocha a Varjão
Toda criança gritava
Dá um real Mané João
Ele o carro parava
Uns trocados a todos dava
E nas cabeças passava a mão.

A casa de Manoel João
Recebia todo mundo
Nunca foi perseguidor
Tinha um coração bondoso
Com isso eu me comovo
Não é atoa que ele é
Chamado Mané do povo.

Não estou defendendo erros
Sou adepta da punição
Mas quem vai votar as contas
Viveu junto, e gozou bem
Do governo do povão.


Se vão condenar Mané do povo
Condenem a vocês mesmos
Que dividiram o mesmo espaço
Quem usufruiu do ouro
Usufrua do fracasso.

Em política é difícil
Aquele que nunca errou
Pra que condenar Mané
Se o povo já perdoou?

Quem no passado ficou bravo
Dele hoje tem saudade
Se ele voltasse de novo
O povo votava a vontade

É muito triste trocar
O que, não tá bom por um pior
Duvido quem não reconheça
O bem que ele fez a Orobó.

No cantinho da poesia
Coloquei Mané do povo
Povo que está atento
Quem vai Mané condenar
Olhar as caras dos Judas
Que irão lhe crucificar.

Sei que ele cometeu erros
Disso não duvido não
Atire a primeira pedra
Quem não cometeu pecado
Quem vai votar não tem moral
Para querer crucifica-lo.

Por Madalena França.










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