Pé atrás– Prefeitos e vereadores torceram o nariz, ontem, para o novo relatório da reforma política em razão da proposta de um mandato de apenas dois anos para os eleitos em 2020, para que seja possível a coincidência das eleições em 2022. “Por que o Congresso não vota para si um mandato de dois anos?” A pergunta, em tom de desabafo, representando a categoria, foi feita pelo presidente da Amupe, José Patriota, em discurso na abertura da Marcha.
PT CONTRA– A bancada do PT na Câmara dos Deputados fechou questão contra a aprovação do sistema eleitoral do "distritão" e contra o atual modelo de financiamento das campanhas eleitorais, que permite doações de empresas. O novo relatório começou a ser votado, ontem, pela votação proporcional em lista.
PESQUISA– Na Marcha dos Prefeitos, ontem, em Brasília, o presidente da Confederação Nacional dos Municípios, Paulo Ziulkoski, apresentou uma pesquisa sobre reforma eleitoral. Foram ouvidos 3.338 prefeitos e 49 gestores. Entre os pontos pesquisados, 80% se posicionaram contra a reeleição e 54% pelo mandato de cinco anos sem direito a reeleição. Quanto à coincidência das eleições, tem o apoio de 89%, ou seja, quase a unanimidade.
Por Magno Martins
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