Com Deus e a Verdade

sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

Não quero vereadores sem salários, quero vereadores fiscalizadores do Dinheiro do FUNDEB.

Não precisa ser voluntário. Basta dá a César o que é de César.


 Li hoje uma reportagem que me deixou a refletir. Nela uma professora de outro município, sugeriu que os vereadores fossem voluntário para  a prefeitura poder pagar o PISO dos professores. Sei que foi uma forma desafiadora para demonstrar indignação com o descaso com que se trata a Educação nesse país. Porém um tanto exagerada. Se ela não quer trabalhar de Graça, por que os vereadores deveriam aceitar?
Todo mundo tem direito ao seu salário. Não precisa ser voluntário. Basta dá a César o que é de César.Não quero vereadores sem salários, quero vereadores fiscalizadores do dinheiro do FUNDEB.
Se prefeitos e vereadores cumprirem o que reza a Lei 11.494/207, tudo se resolve. Segundo a lei 60% de tudo que entra no FUNDEB, deve ser para a remuneração dos profissionais da educação exclusivamente.Como é feito o cálculo que cada município recebe? Pela quantidade de matriculados a cada ano.É o valor aluno ano, que garante nossa remuneração. Afirmo com propriedade no assunto, pois tenho conhecimento de quase dez anos no SINTEPE, estudando e acompanhando cada evolução. Se eu tivesse recebido todo o dinheiro enviado pelo o FUNDEB, no tocante ao 60% que me pertence desde sua criação, eu já teria um apartamento na Avenida Boa Viagem.
Se tomarmos como exemplo nosso município Orobó, os 60% no final de outubro de2015 ,último cálculo que fizemos, o Fundo já havia passado de 12 milhões, o que deve ter fechado numa média de 15 milhões. Isso dá nove milhões dos 60%. Temos 86 professores com direito a Piso no Ensino fundamental I e menos de 80 do Ensino Fundamental II, o resto recebe um mísero salário Mínimo.Pegue o lápis e faça as contas depois me responda: Você acha que recebeu mesmo a sua parte de nove milhões de reais amigo  professor?
Se você recebeu tudo isso. Parabéns, você está competindo com os vereadores.
Eu não recebi!

Por Madalena França.



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