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quarta-feira, 2 de março de 2016

Cinco vereadores de Belém de Maria foram presos; prefeito e outras seis pessoas estão foragidas

do blog doManuel Mariano

Vereadores de Belém de Maria são presos durante operação na Mata Sul
Suspeitos integrariam grupo que teria desviado R$ 3 milhões de prefeitura.
Prisões são um desdobramento de outra operação realizada em 2015.

Do G1 Caruaru

Cinco vereadores de Belém de Maria e um funcionário da prefeitura foram presos na manhã desta quinta-feira (28) durante uma operação na Mata Sul de Pernambuco. "O prefeito e outras seis pessoas são considerados foragidos e o presidente da Câmara está entre os vereadores que foram presos", diz o delegado Vladimir Lacerda ao G1. De acordo com a Polícia Civil, as prisões são um desdobramento de outra operação realizada no ano passado, onde um grupo foi preso suspeito de desviar R$ 3 milhões dos cofres da Prefeitura de Belém de Maria, criar empresas fantasmas, lavar dinheiro e fraudar licitações.

Por telefone, o G1 tentou entrar em contato com a Prefeitura de Belém de Maria, mas as ligações não foram atendidas.

Os suspeitos foram levados para o Presídio Rorenildo da Rocha Leão, em Palmares, na Mata Sul de Pernambuco. "Desta vez, o núcleo investigado é o político", informou o delegado.
MPPE realizou vistoria na Prefeitura de Belém de Maria (Foto: Ascom/MPPE)
MPPE realizou vistoria na Prefeitura de Belém de
Maria no ano passado(Foto: Ascom/MPPE)

Primeiras prisões
Um secretário de finanças e mais seis pessoas foram presas no dia 19 de novembro suspeitos de desviar R$ 3 milhões da Prefeitura de Belém de Maria. A ação do Ministério Público de Pernambuco (MPPE) e da Polícia Civil buscou suspeitos de criar empresas fantasmas, lavar dinheiro e fraudar licitações, segundo a assessoria de imprensa do MPPE.

Na época, quatro suspeitos foram localizados em Água Preta, um em Catente, um em Palmares e outro em Caruaru. Ao G1, o promotor de justiça Frederico Magalhães informou que o secretário de Finanças do município era suspeito de liderar o grupo. "Os demais envolvidos não eram funcionários da prefeitura. Suspeita-se que as empresas fantasmas tenham sido criadas nos nomes de cada uma das outras seis pessoas envolvidas".

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