Ex-ministro nos governos Lula e Dilma, Celso Amorim diz que "nunca [se] pode abandonar todas as esperanças, mas pensando na hipótese mais provável, que haja o impeachment, isso causa um certo trauma tanto interno quanto externo"; "Vejo um grande trauma porque não é um impeachment em relação a uma pessoa, mas a um projeto político", opina; para ele, "vamos ter um momento longo, esses próximos dois anos pelo menos, com muita tensão social. E com decisões que podem afetar o futuro a longo prazo por um governo que a rigor não foi eleito, então isso é muito preocupante"; o ex-chanceler faz ainda faz duras críticas à oposição de José Serra à transferência da presidência pro tempore do Mercosul para a Venezuela; "Não se pode excluir um país porque você não gosta da política dele"
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