Com Deus e a Verdade

quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

As voltas que a vida deu em 2016...

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Vi nascer a esperança 
Vi sorriso de Criança
Vi gente boa morrer
Vi egoismo crescer
Vi o povo perder vez
 Nas voltas que a vida deu
 Em dois Mil e dezesseis .

 Vi o Papa perdoar
  Divorciados e Gays
 Vi avião desabar
 Matando celebridades
 Vi pouca justiça feita
 Vi muita impunidade
  Alguns punidos talvez
  Nas voltas que a vida deu
  Em dois mil e dezesseis.

  Vi gente alienada
   Pedir intervenção Militar
   Quem viveu na Ditadura
   Para lá não quer voltar
   Vi inocentes ser condenado
   E bandido inocentado
   Vi muita insensatez
   Nas voltas que a vida deu
   Em dois mil e dezesseis.

 Vi as marcas do tempo aparecer
  Refletem os cabelos brancos
  Vi chegar os meus 50
  Sem perder o meu encanto
  Na poesia da vida
  Vou as pedras retirando
  Com garra e altivez
  Nas voltas que a vida deu
  Em dois mil e dezesseis.


  Vi o coração sangrar
   Palavras duras escutei
   Vi se escorrer pelo ralo
   Os sonhos que cultivei
   Muitos anos dedicados
   Morrer por estupidez
   Nas voltas que a vida deu
   Em dois mil e dezesseis.


  Eu vi Orobó desmoronando
  Entregue a Tirania
  Vi professores chorando
  Vi a prática da covardia
   Quem devia nos defender
   Foi quem mais o mal nos fez
  Nas voltas que a vida deu
   Em dois mil e dezesseis.

  Vi um fato supreendente
   Para os anais da história
   Um prefeito ser cassado
   Mesmo antes da vitória
   Comprovando que é errado
   Traparciar e iludir
    E vencer com estupidez
   Nas voltas que a vida deu
   Em dois mil e dezesseis.

  50 anos de vida
   Neste ano completei
   Balancei mas não cai
   Sorri e também chorei
   Perdi alguns amigos
   E outros tantos ganhei
   Perdi quem chamei de amor
   Outro amor não procurei
  Nas voltas que a vida deu 
   Em  dois mil e dezesseis.

   Vou agradecendo a vida
    Que viver é um presente
    Uma hora a gente chora
    Outra hora está contente
    Que passe logo este ano
    Que dele eu não gostei
    Pouca saudade sentirei
    Das voltas que a vida deu
    Em dois mil e dezesseis.


Por Madalena França.

    
   
  
   
   

  
   


   
   


  
  
   


   

   









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