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sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

Facebook criará ferramenta para identificar notícias falsas


JONATHAN NACKSTRAND: A big logo created from pictures of Facebook users worldwide is pictured in the company's Data Center, its first outside the US on November 7, 2013 in Lulea, in Swedish Lapland. The company began construction on the facility in October 2011 and went live

Da agência Sputnik Brasil
Criticado pela facilidade com que notícias falsas foram espalhadas durante as eleições nos EUA neste ano, o Facebook anunciou que está trabalhando em uma ferramenta para identificar informações de origem duvidosa. O anúncio foi feito pelo fundador da empresa, Mark Zuckerberg, em seu perfil da rede social.
"(…) Se muitas pessoas reportarem uma notícia, então nós vamos enviá-la para organizações de verificação de fato. Se os verificadores concordarem que uma notícia é uma farsa, você verá uma bandeira na história dizendo que foi disputada, e essa notícia pode aparecer menos no Feed de notícias. Você ainda será capaz de ler e compartilhar a notícia, mas agora você terá mais informações sobre se verificadores de fato acreditam que é preciso. Ninguém será capaz de transformar uma notícia em disputa em um anúncio ou promovê-lo em nossa plataforma. Também descobrimos que, se as pessoas que leram um artigo tiverem menos probabilidade de compartilhá-lo do que as pessoas que acabam de ler o título e isso pode ser um sinal de que ele é enganoso. Vamos começar a incorporar esse sinal no ranking do Feed".

A investida do Facebook pode ser mais efetiva. Em tentativas anteriores, a empresa tinha deixado de apresentar anúncios de aplicativos ou sites cujo conteúdo é ilegal ou enganoso. A mesma iniciativa foi adotada pelo Google, que cortou a verba de publicidade de sites que propagavam notícias de origem duvidosa.
Zuckerberg disse ainda que entende que o Facebook tem "mais responsabilidade do que apenas construir a tecnologia por onde flui a informação".
Dados
A rede social também tem sido constantemente pressionada por pesquisadores para liberar dados para pesquisa, o que ajudaria a reduzir os casos de propagação de boatos.
Ao contrário do Twitter, que disponibiliza uma base aberta para investigação acadêmica, o Facebook exige que qualquer pessoa com intenção de analisar sua base de 1,7 bilhão de usuários se estabeleça no campus da empresa em Menlo Park e concorde com um termo que dá à empresa, a palavra final do que pode ou não ser divulgado.

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