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Com Deus e a Verdade
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quinta-feira, 16 de março de 2017
Da Janela dos Meus Sonhos, eu vejo a vida sorrindo...
Da janela dos meus sonhos
Eu vejo a vida Sorrindo
E se um dia eu chorei
Fingi que estava dormindo
Vi no sonho águas puras
Lavando o meu destino.
Eu só tenho uma saudade
Que do meu peito não sai
Da voz, do toque, do cheiro
Do carinho ,do respeito
E do olhar do meu pai.
Nunca olhei pra o passado
Sem um sorriso presente
Não me arrependo de nada
Nem faria diferente
Eu sei bem de onde vim
E onde quero chegar
Não tenho tempo pra lamentos
Nem motivos pra chorar
Quem nunca me botou pra frente
Não pode me atrapalhar.
Ninguém existe no mundo
Que eu ame nesta vida
Que esteja além de mim
Para me abrir feridas
Tem coisas que a gente perde
De outras a gente se livra.
Cada fase dessa vida
A gente tem na memória
A infância é uma beleza
A juventude uma glória
Meia idade é compromisso
Sem medo das tempestades
Vai derrubando as barreiras
Atrás da felicidade.
A minha felicidade
Sou eu quem tem que achar
Buscar dento de mim rmesmo
Descobrir onde ela está
Não depender de ninguém
Pra sorrir nem respirar.
Não existe veracidade
Na história das metades
Da laranja, ou da cara
Que é a outra metade
Já é difícil viver
Uma vida por inteiro
Imagine dividindo
Ou fica aguado ou azedo.
O ditado popular
Defende que a carne é fraca
Partindo desse princípio
O que fica escondido
Um dia tudo desaba
E a verdade aparece
Revelando a alma pobre
Que a carne só é fraca
Se o caráter não for nobre.
Vou vivendo a liberdade
Aberta à felicidade
E as coisas boas da vida
Eu nasci para brilhar
E não pra viver de mágoas
Que a vida é passageira
Num piscar de olhos acaba.
Das lembranças a gente faz
Uma sátira ou um poema
É olhando para o futuro
Que a gente esquece o passado
Que nada pode dá certo
Se já começou errado.
Já tive dias felizes
Já tive dias de glórias
Já tive coisas na vida
Que deletei da memória
Nunca me perdi de mim
Sempre achei outro caminho
Quem leu esse meu sorriso
E interpretou o que leu
Pode até ter lido outros livros
Mas neles pouco aprendeu.
Por Madalena França/16/03/2016. ( momento poético)
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