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quinta-feira, 25 de maio de 2017

EXCLUSIVO: VEJA OS DOCUMENTOS ANEXADOS À DELAÇÃO DA JBS CONTRA PAULO CÂMARA, GERALDO JÚLIO E FERNANDO BEZERRA COELHO, DO PSB DE PERNAMBUCO Em delação premiada perante a Procuradoria Geral da República, o executivo Ricardo Saud, da JBS, revelou que logo após a morte do ex-governador Eduardo Campos, o então candidato ao governo do Estado de Pernambuco, Paulo Câmara, acompanhado do já prefeito do Recife, Geraldo Júlio, teriam-no procurado para pedir o que o próprio delator chamou, em vídeo divulgado pelo telejornal NETV, da Rede Globo, de "propina", para ajudar a eleger Paulo Câmara governador. Em seu depoimento, o delator Ricardo Saud afirma que Geraldo Júlio e Paulo Câmara teriam feito, inclusive, um apelo sentimental à memória de Campos. Para corroborar seu depoimento, Saud menciona a utilização de empresas que teriam sido utilizadas como intermediárias para que os pagamentos para as campanhas de Eduardo Campos à presidência, de Paulo Câmara ao governo do Estado e de Fernando Bezerra Coelho, ao Senado, fossem realizados, chegando a citar valores e até números de notas fiscais "frias" utilizadas na "lavagem" do dinheiro repassado às campanhas do dois candidatos. No Anexo 36, da delação premiada de Ricardo Saud, há notas e apontamentos feitos de próprio punho, indicando que do dinheiro repassado pela JBS ao PSB, R$ 11.100.000,00 teriam sido para a Nacional, R$ 2.950.000,00 para a Regional pernambucana, já que no cabeçalho são indicados apenas os nomes de Paulo Câmara e Fernando Bezerra Coelho e outros R$ 400 mil para o PPL, Partido da Pátria Livre, de São Paulo, da cota destinada pela JBS ao pagamento do que os próprios executivos da JBS chamam de "propina" ao PSB, sendo que desses valores, R$ 3 milhões teriam sido em espécie e R$ 1.210.000,00 em notas fiscais "frias", totalizando R$ 18.660.000,00. Segundo Saud, para operacionalizar os pagamentos as empresas utilizadas teriam sido a HMJ Consultoria Econômica Ltda., indicada pelo operador de Eduardo Campos em São Paulo, de nome Henrique Costa, entretanto, quem assina o contrato fictício de prestação de serviços anexado à delação, como prova, pela JBS, na condição de representante da HMJ é uma pessoa de nome Mirian Costa. Outra empresa apontada como "laranja" nas operações de lavagem é a Arcos Propaganda, que teria sido utilizada por um intermediário do senador Fernando Bezerra Coelho, o empresário André Gustavo. Além das notas, Ricardo Saud fez anexar à sua delação, contratos de prestação de serviço que afirma fictícios, notas fiscais e comprovantes de transferências bancárias, que podem ser conferidos adiante: MATÉRIA VEICULADA NO NETV COM O VÍDEO DA DELAÇÃO DE RICARDO SAUD





Em delação premiada perante a Procuradoria Geral da República, o executivo Ricardo Saud, da JBS, revelou que logo após a morte do ex-governador Eduardo Campos, o então candidato ao governo do Estado de Pernambuco, Paulo Câmara, acompanhado do já prefeito do Recife, Geraldo Júlio, teriam-no procurado para pedir o que o próprio delator chamou, em vídeo divulgado pelo telejornal NETV, da Rede Globo, de "propina", para ajudar a eleger Paulo Câmara governador. Em seu depoimento, o delator Ricardo Saud afirma que Geraldo Júlio e Paulo Câmara teriam feito, inclusive, um apelo sentimental à memória de Campos. 

Para corroborar seu depoimento, Saud menciona a utilização de empresas que teriam sido utilizadas como intermediárias para que os pagamentos para as campanhas de Eduardo Campos à presidência, de Paulo Câmara ao governo do Estado e de Fernando Bezerra Coelho, ao Senado, fossem realizados, chegando a citar valores e até números de notas fiscais "frias" utilizadas na "lavagem" do dinheiro repassado às campanhas do dois candidatos.

No Anexo 36, da delação premiada de Ricardo Saud, há notas e apontamentos feitos de próprio punho, indicando que do dinheiro repassado pela JBS ao PSB, R$ 11.100.000,00 teriam sido para a Nacional, R$ 2.950.000,00 para a Regional pernambucana, já que no cabeçalho são indicados apenas os nomes de Paulo Câmara e Fernando Bezerra Coelho e outros R$ 400 mil para o PPL, Partido da Pátria Livre, de São Paulo, da cota destinada pela JBS ao pagamento do que os próprios executivos da JBS chamam de "propina" ao PSB, sendo que desses valores, R$ 3 milhões teriam sido em espécie e R$ 1.210.000,00 em notas fiscais "frias", totalizando R$ 18.660.000,00.



Segundo Saud, para operacionalizar os pagamentos as empresas utilizadas teriam sido a HMJ Consultoria Econômica Ltda., indicada pelo operador de Eduardo Campos em São Paulo, de nome Henrique Costa, entretanto, quem assina o contrato fictício de prestação de serviços anexado à delação, como prova, pela JBS, na condição de representante da HMJ é uma pessoa de nome Mirian Costa. 

Outra empresa apontada como "laranja" nas operações de lavagem é a Arcos Propaganda, que teria sido utilizada por um intermediário do senador Fernando Bezerra Coelho, o empresário André Gustavo. 

Além das notas, Ricardo Saud fez anexar à sua delação, contratos de prestação de serviço que afirma fictícios, notas fiscais e comprovantes de transferências bancárias, que podem ser conferidos adiante:




















MATÉRIA VEICULADA NO NETV COM O VÍDEO DA DELAÇÃO DE RICARDO SAUD




Em delação premiada perante a Procuradoria Geral da República, o executivo Ricardo Saud, da JBS, revelou que logo após a morte do ex-governador Eduardo Campos, o então candidato ao governo do Estado de Pernambuco, Paulo Câmara, acompanhado do já prefeito do Recife, Geraldo Júlio, teriam-no procurado para pedir o que o próprio delator chamou, em vídeo divulgado pelo telejornal NETV, da Rede Globo, de "propina", para ajudar a eleger Paulo Câmara governador. Em seu depoimento, o delator Ricardo Saud afirma que Geraldo Júlio e Paulo Câmara teriam feito, inclusive, um apelo sentimental à memória de Campos. 

Para corroborar seu depoimento, Saud menciona a utilização de empresas que teriam sido utilizadas como intermediárias para que os pagamentos para as campanhas de Eduardo Campos à presidência, de Paulo Câmara ao governo do Estado e de Fernando Bezerra Coelho, ao Senado, fossem realizados, chegando a citar valores e até números de notas fiscais "frias" utilizadas na "lavagem" do dinheiro repassado às campanhas do dois candidatos.

No Anexo 36, da delação premiada de Ricardo Saud, há notas e apontamentos feitos de próprio punho, indicando que do dinheiro repassado pela JBS ao PSB, R$ 11.100.000,00 teriam sido para a Nacional, R$ 2.950.000,00 para a Regional pernambucana, já que no cabeçalho são indicados apenas os nomes de Paulo Câmara e Fernando Bezerra Coelho e outros R$ 400 mil para o PPL, Partido da Pátria Livre, de São Paulo, da cota destinada pela JBS ao pagamento do que os próprios executivos da JBS chamam de "propina" ao PSB, sendo que desses valores, R$ 3 milhões teriam sido em espécie e R$ 1.210.000,00 em notas fiscais "frias", totalizando R$ 18.660.000,00.



Segundo Saud, para operacionalizar os pagamentos as empresas utilizadas teriam sido a HMJ Consultoria Econômica Ltda., indicada pelo operador de Eduardo Campos em São Paulo, de nome Henrique Costa, entretanto, quem assina o contrato fictício de prestação de serviços anexado à delação, como prova, pela JBS, na condição de representante da HMJ é uma pessoa de nome Mirian Costa. 

Outra empresa apontada como "laranja" nas operações de lavagem é a Arcos Propaganda, que teria sido utilizada por um intermediário do senador Fernando Bezerra Coelho, o empresário André Gustavo. 

Além das notas, Ricardo Saud fez anexar à sua delação, contratos de prestação de serviço que afirma fictícios, notas fiscais e comprovantes de transferências bancárias, que podem ser conferidos adiante:




















MATÉRIA VEICULADA NO NETV COM O VÍDEO DA DELAÇÃO DE RICARDO SAUD


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