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quinta-feira, 29 de junho de 2017

Polícia procura fraudadores de licitações de transporte escolar e coleta de lixo



Publicado em: 29/06/2017 08:49 Atualizado em: 29/06/2017 13:49

A Polícia Civil deflagrou na manhã desta quinta-feira a Operação Adsumu, com o objetivo de cumprir 11 mandados de busca e apreensão e 10 de condução coercitiva contra integrantes de uma quadrilha liderada por quatro empresários e que fraudaram licitações de transporte escolar e coleta de resíduos sólidos no município de João Alfredo, Agreste de Pernambuco.

De acordo com as investigações, as fraudes, realizadas entre os anos 2013 e 2017, totalizaram um prejuízo de de R$ 6.825.408, beneficiando as empresas CJ de Figueiredo e SplendourTur, de propriedade do empresário Adriano Barbosa da Fonseca, conhecido por “Preto”. Segundo a polícia, ele utilizava-se dos nomes das pessoas Flávio Roberto Barbosa de Souza, Cláudio José de Figueiredo e Luciano Barbosa da Fonseca para praticar o crime.

Os envolvidos estão sendo investigados pelos crimes de Organização criminosa, Lavagem de Dinheiro, Fraude a Licitações e Falsidade Ideológica. Um total de 75 policiais civis, entre delegados, escrivães e agentes participam da operação nos municípios de Recife, João Alfredo, Surubim, Orobó e Bom Jardim. Os presos e todo material apreendido estão sendo encaminhados para a 16ª Delegacia Seccional de Limoeiro, onde um balanço parcial será apresentado esta manhã pelo delegado Jean Rockfeller, seccional de Goiana.

O Tribunal de Contas do Estado (TCE) divulgou uma nota sobre a Operação Adsumus. Confira o texto na íntegra:

Sobre a Operação Adsumus, deflagrada pela Polícia Civil de Pernambuco nesta quinta-feira (29), para investigação criminal de esquema de fraude em licitações de órgãos públicos em João Alfredo e região, o Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco informa que esteve colaborando com a Polícia, dentro de suas atribuições.

Como a operação revelou indícios de uma organização criminosa, responsável por contratos de mais de 6 milhões de reais em órgãos públicos, o TCE usará as informações coletadas pela Polícia Civil para instruir as auditorias sobre estes gastos, já em andamento, realizadas pelo Núcleo de Engenharia.

O TCE-PE continuará à disposição para novas etapas da investigação, caso se faça necessário. Ainda, continuará colaborando com as operações de repressão qualificada do Ministério Público e da Polícia Civil, dentro de suas atribuições de auditoria em contas e contratos públicos.

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