Com Deus e a Verdade

quinta-feira, 20 de julho de 2017

Valor: aumento no imposto elevar em 10% o preço da gasolina.

 POR FERNANDO BRITO

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No Valor, a única informação objetiva sobre de quanto será o aumento de impostos ainda não formalmente anunciado, mas adiantado à Globo, com exclusividade:
A equipe da Fazenda fazia contas até o encerramento desta edição para calibrar os impostos sobre combustíveis hoje assim distribuídos: R$ 0,3816 por litro da gasolina, R$ 0,2480 por litro do diesel e R$ 0,12 por litro de etanol. A tendência era de fazer os aumentos até o teto permitido por lei. Isso significaria até praticamente dobrar o imposto atual.
Isso significa uma pancada, de uma só vez, de um aumento acima de 10% no preço da gasolina e 5% no etanol.
Não acredito que o reajuste venha neste nível. Mas, mesmo que venha em torno da metade disso, pela aceitação do desgaste político que trará, dá ideia do desespero em que está a área econômica diante da incapacidade de fechar as contas públicas dentro da meta de déficit de R$ 140 bilhões.
Não existe partir de “alta na arrecadação” por aumento de impostos sem retração da economia, nem nos manuais neoliberais de economia. O caminho é o inverso: a elevação da atividade econômica é o que, de forma sustentada, eleva  a arrecadação. E novamente se apela à distorção de elevar impostos indiretos, cuja transmissão à população é total.
Há outra razão, porém, e determinante: tentar evitar um rebaixamento  da nota de c´redito do Brasil nas agências de classificação de risco, até agora vista  como iminente. Isso, sim, repercutiria mal na “opinião pública” que realmente lhes interessa: o “mercado”.

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