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quarta-feira, 23 de agosto de 2017

'The New York Times': Lula ainda é o político mais popular do Brasil







Matéria publicada nesta terça-feira (22) pelo jornal norte-americano The New York Timesfala sobre a caravana do Lula, que está percorrendo o nordeste do país, mesmo após sua condenação a nove anos e meio de prisão pelo juiz Sergio Moro.

O diário afirma que o Lula declarou que Temer  desfez o progresso social que alcançou durante seus anos de mandato e prometeu restaurá-lo se eleito no ano que vem.

Times diz que durante a viagem, Lula criticou as políticas de austeridade Michel Temer e busca aumentar sua popularidade para fazer um possível retorno à presidência.

Em uma parada não planejada onde os moradores bloquearam a estrada para recebê-lo, cantando "Fora Temer!", Lula disse: "Eles estão vendendo o Brasil por sucata", referindo-se a um plano do governo para vender bens públicos e concessões de infraestrutura, descreve o NYT.

"O que eles querem é reverter os ganhos que fizemos e nos deixar implorando na estrada", disse o esquerdista de 71 anos no topo de um caminhão.

Milhões de brasileiros foram retirados da pobreza durante o governo de Lula entre 2003 e 2010, lembra o jornal. Ele ainda é o político mais popular do Brasil, apesar da condenação que pode impedi-lo de concorrer nas eleições presidenciais de 2018, se confirmada pelo tribunal superior.

No entanto, ressalta o New York Times, as multidões amorosas ainda procuram ouvir os discursos ardentes do primeiro presidente da classe trabalhadora do Brasil, usando camisetas de seu Partido dos Trabalhadores e cantando "Lula, não o abandonaremos".

Os líderes do partido disseram que não têm nenhum candidato para 2018, além do ex-presidente. No entanto, Lula disse a apoiantes que ele não sabia se poderia concorrer, falando sobre sua condenação, que chamou de uma perseguição política para impedi-lo de voltar.

Em Lagarto, uma cidade em Sergipe, Lula recebeu um diploma honorário em um campus universitário rural construído por seu governo, conta o vespertino.

Ele acusou a elite do Brasil de negar aos mais pobres brasileiros o acesso a uma boa educação e prometeu buscar por novos investimentos para as universidades.Um apoiador usava uma camiseta que dizia: "Eles têm medo desse homem retornar".

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