Com Deus e a Verdade

segunda-feira, 25 de setembro de 2017

Ao pato pavão de Doria sobrou a panela do Alckmin? Ou só o Kim?


garicatura
Hoje cedo, pela cortesia da Folha de dar cobertura a um evento de 50 pessoas, publicou-se aqui a imagem da dupla Kim-João Doria, com o prefeito saudado como futuro presidente pelo menino da panela.
Pois cada vez mais está ficando evidente que desandou o caldo da candidatura doriana.
Já não é novidade e  deixou de ser “sensação”.
Era, para usar sua linguagem moderninha, um gadget: chama a atenção mas logo se descobre que não serve para nada.
É incensado por Michel Temer e pelo DEM, sem que em sua parca imaginação não surja a dúvida de que essa turma é falsa como uma nota de três reais, embora Dória se considere o titular imbatível da cara-de-pau.
Não conseguiu tomar um milímetro do terreno do fanatismo direitista onde assentou acampamento o  escoteiro Jair Bolsonaro,
No PSDB, desenhou um perfil de traidor do qual dificilmente se livrará, ainda mais com alianças que desmentem escancaradamente a sua imagem de “novo, como bem observa o jornalista Aziz Filho, em artigo n’Os Divergentes:
A defesa de políticos “velhos”, como Michel Temer e Aécio Neves, a facada da criatura nas costas do criador, as costuras noturnas e o marketing calculado são ações típicas de um político como qualquer outro. É hora de ajustar a mensagem para não atrair outro adjetivo pouco apreciado pelo dono do voto, o de mentiroso.
O mais recente argumento dos dorianos é que, se o prefeito trocar o PSDB pelo DEM, haverá revoada de tucanos tristonhos para vários partidos. É provável que se trate de uma miragem. O PSDB de Alckmin já contabilizou a perda da prefeitura de São Paulo, por mais frustrante que seja depois de arrancá-la do PT, e muitos até torcem pela saída de Dória. Quando isso acontecer, o governador une o partido em uma semana… 
Doria, de fato, subiu como um foguete após sua eleição e posse como prefeito de São Paulo. Mas seu foguete era pirotécnico, de um só estágio e vai visivelmente perdendo o empuxo. O “Rocket Man”, para furtar a expressão de Trump sobre o gorduchinho da Coreia, é míssil de curto alcance, destes rojões do santo que tem seu primeiro nome.
De candidato da elite, o pato de chashmère quebrou a panela da política e ficou só com os paneleiros da histeria. Confundiu inflar-se e ser inflado  com crescer.
Doria, abraçe o Kim, aperte o Kim, segure o Kim, Kim, Kimkimkim. Talvez não sobre outro “tchan” para sua candidatura.

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