Alguém avisa qual o carro da PMO ficou disponível a comunidade de Serra de Capoeira?
Nesta quinta feira trinta de novembro, o dinheiro público foi mais um pouquinho desperdiçado. Com gasolina custando quatro reais por litro, uma frota de 12 carros, mas os abastecidos às custas do dinheiro público desfilaram quase todo o município dando voltas e queimando nosso dinheiro, para chegar a Serra de Capoeira. Eleições se aproximando a lona do circo começa a ser erguida.
Porque os carros que foram comprados com o dinheiro do leilão e mais ajudas de pretensos candidatos 2018, passaram por Orobó e vieram ser entregues em Serra de Capoeira? Ficou algum deles para servir o povo da localidade? Porque tanta gente de fora trago para Serra com o dinheiro público e na hora que um doente passa mal, não tem um carro disponível?
Graças a Deus, a minha família não precisa. Todos nós temos carro. E quem não tem?
Os meus cabelos brancos mostram que já passei por várias administrações. Nunca vi tanto circo armado porque a prefeitura renovou sua frota. Todo prefeito faz isso, a cada início de administração. Ou essa é a primeira vez que a PMO compra carros?
O povo está se conscientizando e sabe que gastar seu dinheiro a toa não é bom. Quantas sextas básicas poderia a PMO ter distribuído a quem tem fome , com o dinheiro desse combustível desperdiçado?
Quantos doentes poderiam ter sido socorridos sem precisar pagar aluguel? Tinha mais de 30 carros se contarmos com secretários e vereadores. Daria para atender quantos doentes?
São por essas e muitas outras arbitrariedades, que o povo da Serra está aprendendo a não participar de certas palhaçadas. Havia poucas pessoas da comunidade. A maioria das pessoas, foram tragas para servir de plateia para não ficarem falando para as paredes. Se dependesse do povo daqui, eles teriam poucos ouvidos a escutá-los e poucas mãos a aplaudi-los. Sempre tem alguns; mas parece-me que a Serra está aprendendo a se amar mais, e não vê mais quem os represente dignamente. Nossos lideres não são mais os mesmos e muitos que dizem nos representar, nos envergonham profundamente.
Escrito por Madalena França.
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