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quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

Delator diz que Lava Jato o chamou para “fechar história” contra Lula

Num primeiro momento até pareceu esperteza, mas horas depois ficou evidente que Michel Temer perdeu o controle da Polícia Federal ao terceirizar a demissão do diretor-geral Fernando Segovia e anunciar Rogério Galloro.
Coube ao recém-nomeado ministro da Segurança Pública [do Rio] Raul Jungmann cortar a cabeça de Segovia, que, segundo a mídia chapa-branca, teve a língua maior que a boca. O ex-mandachuva da PF opinou sobre o processo contra Temer, entrou em guerra contra própria corporação, a PGR e o STF. Ficou insustentável e caiu nesta terça (27) depois de três meses no cargo.
O novo diretor-geral da PF é formado pela doutrina da escola norte-americana. Entre abril de 2011 e junho de 2013 foi adido da PF nos Estados Unidos. Ou seja, Golloro não deverá ser hostil à lava jato. Porém, ele deve mais lealdade à corporação e ao chefe que o nomeou — Julgmann.
Diz o ditado que quando a esperteza é muito grande engole o esperto. Seria o caso de Michel Temer?
A PF é um mostrengo que ganhou vida própria nesse período de golpe de Estado. A dita “autonomia” do órgão não se coaduna com o Estado Democrático de Direito nem tem previsão na Constituição Federal.

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