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quinta-feira, 1 de fevereiro de 2018

Patos do ‘Sistema S’ comemoram aumento do “bico” e fim da indústria no Brasil

Já foi registrado aqui que o Brasil está experimentando uma das maiores desindustrializações da história da economia mundial. Dito isto, é muito estranha a comemoração do ‘Sistema S’ acerca do desemprego no país. Um Homem de Deuschegou a classificar de “patos idiotas” esse pessoal que vestiu verde e amarelo para derrubar a presidenta Dilma Rousseff e mergulhar a economia na maior recessão já vista.
Não foi por acaso que surgiu o “Google Jobs” com a promessa de arranjar emprego para 13,2 milhões de pessoas desempregada (dados do IBGE).
Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad Contínua) divulgada nesta quarta-feira (31) também apontou que a taxa média de desemprego anual cresceu para 12,7% em 2017, a maior registrada desde 2012. Em 2016 a taxa era de 11,5%. Considerando a desocupação registrada em 2014, quando houve o menor índice, o saldo foi um aumento de quase 6,5 milhões de desempregados. E dentro desta estatística, houve a perda de quase um milhão de empregos com carteira assinada.
Houve o aumento de trabalhadores que se cansaram de procurar trabalho e partiram para a informalidade, como motorista de UBER ou venda de comida na rua — as primeiras vítimas da reforma trabalhista. Portanto, cresceu o “bico” que é também chamado de subemprego.
O ‘Sistema S’ se somou ao esforço da Globo, nas vésperas das eleições deste 2018, para dizer que “o melhor está por vir” e que “o pior já passou”, ou seja, que a recessão acabou e agora é só “alegria” (principalmente se aprovar a reforma da previdência, o fim das aposentadorias!). Não é bem assim. Estamos mais carecas que o ministro do STF Alexandre Moraes por saber que é mentira.
Neste sentido, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgou nesta quinta (1º) que “faturamento, emprego e horas trabalhadas na produção crescem e consolidam reação da atividade” (sic). Ainda segundo a entidade patronal: “O faturamento da indústria aumentou 0,2%, as horas trabalhadas na produção cresceram 0,8% e o emprego teve expansão de 0,3% em dezembro na comparação com novembro, na série livre de influências sazonais.”

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