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terça-feira, 27 de fevereiro de 2018

Quem será “xing-ling”, os relógios ou a delegada da PF?


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(…) o ex-governador da Bahia, Jaques Wagner (PT), afirmou que os relógios apreendidos pela Polícia Federal em seu apartamento são réplicas de originais.
“Como eu fui algumas vezes à China, eu comprei alguns relógios de réplica, chineses. Eu gosto de relógio, mas não ligo para marca. Esse aqui mesmo é uma réplica”, disse, apontando para um relógio que carregava no pulso esquerdo.
Wagner ainda afirmou que a delegada da Polícia Federal se precipitou ao falar que os relógios apreendidos eram luxuosos: “Espero que ela faça a perícia para constatar”.
Se os relógios de Wagner forem, todos ou a maioria, réplicas chinesas quem vai ficar como “xing-ling” é a Delegada Luciana Matutino Caires, que usou as supostas jóias como prova do “luxo” do ex-governador.
A ex-presidenta Dilma Rousseff, em nota, defendeu seu ex-ministro e condenou a forma que tomou a operação policial:
Uma ação que começa com as equipes de televisão se antecipando e, de forma surpreendente, chegando antes da polícia, é uma confissão explícita do seu objetivo político.
Uma ação de busca e apreensão que ocorre cinco anos depois da abertura do inquérito é no mínimo muito estranha e extemporânea.
Os objetivos midiáticos evidentes da operação de ontem mostram que a intenção não é a apuração dos fatos, mas a criação de factóides para atacar a reputação do ex-ministro e ex-governador Jaques Wagner.
Até este momento, o único “crime” de Jaques Wagner é ser um político comprometido com o futuro da Bahia, do Brasil e do povo, ser do PT, ser amigo de Lula, e ser um ótimo candidato potencial a qualquer cargo que dependa do voto popular.

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