O Poder360 publica hoje uma nota narrando uma daquelas coisas que fazem o humorista José Simão dizer que o Brasil ser o “país da piada pronta”. Piada tragicômica, deve-se acrescentar.
É que tiveram acesso a uma pesquisa eleitoral encomendada pelo Palácio do Planalto em que, claro, todos os candidatos “da casa” estão na rabeira.
Mas onde Michel Temer, o chefe da trupe, amarga a lanterninha” até entre os “lanternas”.
Fica atrás de Henrique Meirelles, Paulo Hartung (para o quase todo mundo que não sabe, governador do ES) e de Paulo Pato Skaf. Não é citado da matéria, mas o Rodrigo Pimpão Maia também, provavelmente, está á sua frente.
A pesquisa oculta foi feita antes da intervenção, grande aposta eleitoral do presidente que jura que não será candidato.
É a comédia bufa dos “micróbios da política”, o caldo imundo que nos deixaram com a criminalização da política e a “moralização da política” que resultou na imoralidade ampla geral e irrestrita do poder.
Virou um pastelão: Meirelles diz que recebe “inúmeros apelos para ser candidato”, Fernando Henrique e Jair Bolsonaro se envolvem em discussões sobre cérebro e intestino e o mesmo FHC “ralha” em público com Geraldo Alckmin que se oferece para privatizar a Petrobras, como o guru econômico de Bolsonaro sugeriu, segunda-feira.
No mesmo Poder360, Alon Feuerwerker resume a anomalia brasileira: “quem é eleito não manda, e quem manda não é eleito”.
E, se pretender ser, tem de apelar para as mais grosseiras violações da normalidade democrática, excluindo quem tem voto.
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