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segunda-feira, 28 de maio de 2018

Mídia diz que caminhoneiros aceitaram acordo mas greve continua. Temer não sabe mais o que fazer.


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A greve dos caminhoneiros que completa oito dias nesta segunda-feira (28) ganhou dimensões de uma incrível luta de todos os brasileiros. Os manifestantes das estradas acreditam que estão fazendo uma “revolução” e que irão transformar o Brasil, mas, na noite deste domingo (27) eles levaram uma ducha de água fria com o anúncio do acordo entre as lideranças do movimento e o governo Michel Temer. Entretanto, deu chabu no “entendimento”, pois hoje a greve continua em todo o país.


Temer apresentou uma proposta insuficiente para os caminhoneiros autônomos. Ele disse que não mexerá de jeito nenhum na política de reajustes da Petrobras, motivo principal dos aumentos abusivos dos combustíveis nas bombas.

No entanto, a capa do Uol e do portal G1, da Globo, dizem que os caminhoneiros elogiaram o acordo e que a greve deve parar.

A redução de R$ 0,46 por litro de diesel pelo prazo de 60 dias é paliativo, portanto não definitivo porque os reajustes continuarão a pleno vapor. Temer promete aumentos mensais aos caminhoneiros, uma nova tragédia anunciada.

A publicação de três medidas no Diário Oficial da União, em edição extra, não foi suficiente para encerrar a greve. A saber: 1- reserva 30% do frete da Conab; 2- dispensa de pagamento de pedágio do eixo suspenso de caminhões; e 3- política de preços mínimos para o transporte de cargas.

Michel Temer pode cair se não demitir urgentemente Pedro Parente, da presidência da Petrobras, e mudar a política de reajustes abusivos nos combustíveis em vigor na estatal desde outubro de 2016, cujos aumentos são atrelados à variação cambial e à cotação internacional do petróleo.

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