Do primeiro trimestre de 2017 para os três primeiros meses deste ano, os brasileiros mais pobres ficaram, adivinha, mais pobres ainda, segundo levantamento feito pelo economista Daniel Duque, do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre-FGV), a pedido do Valor, com dados da Pesquisa Nacional por Amostra Domiciliar, a PNAD, apurada pelo IBGE.
Os 20% mais pobres perderam 5% de sua renda, em média, em um ano e os 20% seguintes sofreram redução de 1,8% de seus rendimentos.
A renda média mensal dos 20% mais vulneráveis caiu de R$ 400 no primeiro trimestre de 2017, para R$ 380 de janeiro a março deste ano, queda real de 5%. Para a camada seguinte, a perda de rendimento foi de 1,8% em igual intervalo, de uma média de R$ 963, para R$ 945.
Repare que estamos tratando de gente que já tem muito menos que o necessário para viver com um mínimo de dignidade. E portanto, de uma situação de extrema crueldade.
Que só é menor que chamá-la de “recuperação da economia”.
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