Com Deus e a Verdade

sábado, 28 de julho de 2018

À espera de um clássico


Madalena França via Manuel Mariano.
Marisa Gibson, na sua coluna DIARIO POLÍTICO deste sábado no DP
As eleições de outubro em Pernambuco têm todos os ingredientes para ser um clássico, embora uma das postulantes ao governo do estado, a vereadora Marília Arraes (PT), sequer tenha garantida a sua candidatura. Mas sua eventual participação já movimenta a sucessão a um nível não imaginado, enquanto a disputa pelo Senado exibe um quinteto de retórica explosiva – Jarbas Vasconcelos (MDB), Humberto Costa (PT),  Bruno Araújo (PSDB), Mendonça Filho (DEM) e Sílvio Costa (Avante) -, que não leva desaforos pra casa.
Os cinco são bem conhecidos, o que significa que se o eleitor escolher dentre eles dois dos três representantes do estado no Senado, ninguém estará votando enganado. Xingamentos à parte do tipo “vampiros”, “chefe de quadrilha”, “traidor”e “sanguessuga”, que marcaram pleitos passados, a ofensa dessa campanha é representar o palanque de Temer ou estar indevidamente no palanque de Lula.
Nesse sentido, porém, as duas principais chapas majoritárias, encabeçada pelo governador Paulo Câmara (PSB) e pelo senador Armando Monteiro (PTB), têm de tudo um pouco. Como diz Humberto “há golpistas em todos os palanques”. Agora, entre Paulo e Armando o que está pegando mesmo é a figura de Marília que, se não é um arrasa-quarteirão, é o novo desta eleição com coragem para desafiar velhos caciques dentro do seu próprio partido e sobretudo do PSB, onde deu seus primeiros passos na política.
Se ela disputar, tem-se como certa a sua participação no segundo turno; se não, o seu apoio terá um peso significativo para a vitória de Paulo ou de Armando; caso opte pela neutralidade, será uma decepção.

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