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quinta-feira, 6 de setembro de 2018

Alckmin sente o golpe e tenta barrar Datafolha


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Abandonado pelos donos do poder, em razão de seu desempenho pífio, Geraldo Alckmin faz a coisa certa, pelas razões erradas.
Seu pedido tem fundamento apenas porque o TSE criou um quadro de ilegalidade política.
Formalmente, Fernando Haddad é candidato a vice-presidente.
Legalmente, Lula deveria ser candidato a presidente, ainda que com o registro sub-judice, como prevê expressamente a lei.
Mas isso seria o reino da verdade, que está desfeito desde que a Justiça se tornou militante.
Impera, agora, a política.
E a política está evidenciando a Alckmin que forças poderosas o descartaram.
Os videos de Michel Temer são a melhor prova da vingança sobre o derrotado.
O tucano tenta conter a debandada da máquina partidária que era sua derradeira esperança, após o fiasco na televisão.
Há meses se previu aqui que teríamos uma guerra de micróbios 
Mas será interessante ver como os antigos beneficiários dos  institutos de pesquisas, agora abandonados por eles pela aventura Bolsonaro, reagem.
O fato de Alckmin esbravejar ma base do “era para fraudarem pra mim” ajuda a evidenciar como es pesquisas se tornaram manipuladoras,  usando a decisão do TSE para fazerem um retrato distorcido da vontade eleitoral do povo brasileiro.
A coisa está clara, como já se dizia aqui: Bolsonaro é a aposta única da direita e os demais serão inflados ou esvaziados de acordo com a conveniência de levar um fraco ao segundo turno, seja Marina, Ciro ou o próprio Alckmin, ao que parece já “fora dessa”.
De qualquer forma, a reação é positiva, porque evidencia a manipulação das pesquisas.
Nos próximos 15 dias, esqueçam-nas
Quem opta por não refletir a realidade, só se ajustará a ela na última hora.

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