O uso constante de metralhadoras pode ser fatal, quando o rebanho tende a voar em busca de Liberdade...
A riqueza da Literatura nos permite fazer belas análises, ir a lugares que nunca fomos e ainda assim, brincar com uma realidade que se aproxima.
Era uma vez um garoto que sonhava ser Rei.
Usou de sorrisos e abraços falsos e conseguiu uma grande popularidade. Ao ver a Coroa, ele se encantou com o ouro e passou a amá-lo acima de Deus, da Justiça, da verdade e das mãos que lhe levaram ao trono. Inspirado num projeto fajuto de ser Hitler, ele pensou que já tinha conquistado o mundo e tocado ao céu. Estufou o peito de orgulho e fazia a todos seus seguidores de escravos sem senzala, curvando-se aos seus gritos e ordens possessivas e intransigentes. Até que imbuído de uma empáfia gigante ele achou que podia tudo , apossou-se muitas vezes do ilícito, saiu atropelando o mundo ao seu redor e levou a sua primeira lição. Com relho na mão, sonhando em dá mais uma lapada ele acabou levando a primeira. Enfurecido e possuído por uma ira feroz, ele bateu forte nos que o carregavam no ombro ao trono e como a metralhadora que fere o outro pode ser a mesma que mata a si mesmo, um bando de passarinhos fugiram do tiroteio e voaram a outras paisagem onde há mais flores e mais beleza, onde as águas são mais clara e a vida é mais amor...
O rei sem coroa se auto destronou e caiu da cadeira antes de tocar às nuvens. Anda cabisbaixo e implorando amor. Como a dona pata foi passear e com ele só dois patinhos voltaram de lá. Além de alguns lambus despenados da revoada anterior ,sem pena, sem bico, sem nada!
Moral da História : sede solicito a quem te ofereceu a mão para alcançares o trono, para que tu não não corras o risco, de cair da cadeira, ficar de pernas para o ar ,sem ter quem te endireite a Coroa sem Trono!
Por Madalena França.
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