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terça-feira, 19 de março de 2019

Deputada pede solução negociada para moradores do Edifício Holliday


A deputada Teresa Leitão (PT) repercutiu, ontem, a presença do arcebispo de Olinda e Recife, Dom Fernando Saburido, na Capela do Edifício Holliday, no bairro de Boa Viagem, no último domingo. Os mais de dois mil moradores do prédio estão sendo obrigados judicialmente a desocupá-lo.
No fim de semana, a Arquidiocese pediu por uma solução que respeite os direitos das pessoas e comunicou a diversos órgãos públicos seu desejo de participar do processo de negociação com as autoridades. “Parabenizo a Arquidiocese por se integrar a essa causa, atuando em defesa de uma saída humanitária, negociada, e que respeite a vida e os direitos de todos os moradores e moradoras”, afirmou a parlamentar.
Na manifestação, a Igreja questiona que não tenha sido definido um destino para as famílias, ainda que provisoriamente, e nem mesmo tenham sido oferecidas garantias concretas de que as pessoas poderão retornar aos apartamentos em prazo razoável, além de terem seus imóveis de volta em caso de serem proprietários, destacou Teresa.
“A preocupação é mais que legítima. É uma situação dolorosa, que merece atenção, ainda mais em tempos de quaresma, de solidariedade e de reflexão sobre o outro”, disse a parlamentar.
Teresa lembrou que muitos dos moradores estão em completa regularidade com condomínio, impostos e tarifas de serviços públicos.
No documento da Arquediocese, também lido pela deputada, é solicitado o apoio para as famílias que não têm condições financeiras para locação de outro imóvel; garantia do imóvel permanecer desocupado até que os problemas sejam sanados e convocação de órgãos com expertise em engenharia para, em regime de urgência, apresentarem projetos que possam sanar os problemas, além de encontrar formas de financiamento das obras.
“Quero parabenizar Dom Fernando por se integrar em toda a ação, com a presença também da Comissão de Direitos Humanos da Alepe, em respeito à vida e o direito de todos os moradores e moradoras”, concluiu Teresa Leitão.
Madalena França

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