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quarta-feira, 27 de março de 2019

Juíza dá 5 dias para Bolsonaro se manifestar sobre celebração do golpe Defensoria cobra definição com maior rapidez diante da proximidade do aniversário da data


Juíza dá 5 dias para Bolsonaro se manifestar sobre celebração do golpe
Notícias ao Minuto Brasil
HÁ 5 MINS POR NOTÍCIAS AO MINUTO
POLÍTICA PROCESSO
FÁBIO FABRINI - BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - A juíza federal Irani Silva
 da Luz, da 6ª Vara Cível em Brasília, deu cinco dias de prazo para que a União e o
 presidente Jair Bolsonaro se manifestem sobre ação que tenta proibir quartéis, em
 caráter liminar, de festejar o aniversário de 55 anos do golpe de 1964O processo foi 
movido nesta terça (26) pelo advogado Carlos Alexandre Klomfahs e o pedido é
 idêntico ao feito, algumas horas depois, pela Defensoria Pública da União:
obrigar as unidades militares a se absterem de celebrar o movimento golpista, 
que deu início à ditadura militar (1964-1985 )Diante do prazo aberto pela juíza, 
é improvável que uma decisão seja tomada antes do próximo domingo, 31 
de março, aniversário do golpe que depôs o então presidente João Goulart e implantou
 o governo autoritário.
Em despacho nesta terça (26), a magistrada determinou a intimação dos requeridos para
 que se pronunciem em cinco dias, a partir da notificação.
Segundo ela, é "imprescindível a oitiva preliminar dos réus, em homenagem aos princípios
 do contraditório e da ampla defesa".
A juíza ainda não despachou no processo aberto pela Defensoria Pública da União. Nesta
quarta, integrantes do órgão vão pedir a ela que decida com mais celeridade, antes do
 domingo, para que não haja "prejuízo ao objeto da ação".
O defensor público Alexandre Mendes argumenta que a União já está ciente da ação, tanto
 que apresentou uma petição na terça (26) com pedido para se manifestar.
Consultada pela reportagem, a AGU (Advocacia-Geral da União) não se pronunciou sobre
 o caso.
As ações na Justiça foram apresentadas após o porta-voz da Presidência, general
Otávio Rêgo Barros, afirmar na segunda (25) que o presidente, capitão reformado do
 Exército, determinou ao Ministério da Defesa que seja comemorado o 31 de março nos
 quartéis.
Por Madalena França via Notícias ao Minuto 


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