Pronto, Jair Bolsonaro conseguiu o que queria.
A ONU Direitos Humanos divulgou comunicado no qual pede para que o presidente brasileiro “reconsidere” os planos de comemoração do aniversário do golpe militar de 1964, informa a Rádio França Internacional.
Jamil Chade, no UOL, informa que o relator especial sobre a promoção da verdade, justiça, reparação e garantias de não-repetição, Fabián Salvioli, chegou a chamar de “imoral” a iniciativa de Bolsonaro.
” Isso não é um problema de direita ou de esquerda. É tortura, desaparecimentos e execuções extrajudiciais, e isso é inaceitável.”
Não importa que o Brasil se exponha a uma vergonha internacional, nem que nossos militares acabem – alguns achando ótimo, infelizmente – servido de objeto para mais uma “bateção de boca” sobre o tal globalismo marxista, a nova delirante teoria da conspiração do presidente e do energúmeno que está à frente do Itamaraty.
O que importa para ele é que vai estar “causando”, arrumando uma oportunidade de proclamar uma “soberania” que não existe quando se trata de entregar uma base de foguetes ou um empresa de fabricação de aviões aos Estados Unidos.
( Tijolaço)
Postado por Madalena França
Sem comentários:
Enviar um comentário