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sexta-feira, 7 de junho de 2019
Fato: cinco cadeiras vazias na sessão parlamentar de Orobó virou assunto no rádio, na Mídia digital e faltou pouco para não chegar a TV....
Cinco vereadores da Oposição de Orobó , faltaram a última Sessão que previamente havia sido determinada para aprovar as contas do Governo Municipal do ano dois mil e quinze.
Ouvinte assídua da reunião, e modesta parte, boa analista de interpretação de textos e Oratórias, o que contribuiu muito para minha vida profissional, para mim ficou perceptível, claro que nas entrelinhas, a tentativa dos próprios colegas de desqualificar a ação dos vereadores, passando ao povo a impressão de falta de responsabilidade dos mesmos com a população oroboense. Tanto que esse assunto foi parar na manhã seguinte na rádio Surubim e na mídia digital posteriormente.
Alguns justificaram a ausência.
A leitura que eu fiz das cinco cadeiras vazias tem outra versão. Não tenho procuração para falar em nome de vereadores, nem sou paga para isso, nem falei com nenhum deles depois do fato.
Como votante , cidadã oroboense, e amiga na vida de alguns deles, resolvi fazer a minha interpretação do episódio dos chazinhos na mesa e cinco cadeiras vazias:
A primeira interpretação é que o não mais doloroso é o dado em silêncio! Ele incomoda porque significa desprezo.
Outro fato motivador é a incapacidade que tem a grande parte da inocente população na complexidade do entendimento do que seja ressalvas.
Quando o TCE recomendou que essas contas poderiam ser aprovadas, ele identificou pelo menos mais de 10 possíveis atos que deveriam ser reparados de imediato e não repetidos nos anos seguintes. (ou seja, foram vários puxões de orelhas, para que os erros não se repetissem).
Uma dessas recomendações e talvez a mais grave, dizia respeito a responsabilidade com o IPREO. ( instituto que guarda os milhões, descontados pelos servidores.)
Como diz a própria propaganda da Casa Parlamentar, o vereador é o político mais perto do povo. É ele quem escuta as reclamações e dores da população.
Fica a pergunta para quem pensa: O que dirão todos os servidores públicos de Orobó se essas contas forem aprovadas por unanimidade? Que todos vereadores concordam com essa falta de responsabilidade com o dinheiro deles? Que além de não ser reparado o problema, ainda surgiu um roubo de quase três milhões, constatando que o problema não foi resolvido mais infinitamente agravado? Eu serei a primeira a condená-los. As contas são de 2015, mas o problema é mais atual que nunca! No caso em questão, 4 anos se passaram e só se agravou. Há 3 anos, ninguém se aposenta em Orobó! Isso é motivo de aplausos e aprovação?
Além disso, há as centenas de queixas do povão cada um, ao seu vereador. Cada um deles, sabe o que escuta.
É amigos leitores! Rapadura é doce, mas não é mole não!
Como um vereador vai aprovar coisas erradas de um prefeito oposicionista para ficar queimado com seus eleitores? o que vão escutar é que todos são farinha do mesmo saco.
Tem vereador Oroboense que anda servindo de chacota e piadas em watzap para os dos dois lados, pelo episódio da eleição da câmara, por ter se eleito com um povo e andar servindo a outro "Deus". Talvez nunca mais se reeleja.
Concluindo: TCE faz uma recomendação, não é obrigação. O voto do vereador é dele, é livre e ele pode constar em ata o motivo da sua aprovação ou rejeição.
Espero que na próxima terça- feira todos os vereadores compareçam e votem de acordo com a sua consciência, sem ódio, mas sem medo!
Por Madalena França.
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