Com Deus e a Verdade

domingo, 20 de outubro de 2019

Papai saiu e deixou o menino tomando conta da casa política


O general Hamilton Mourão é, a partir da noite de hoje, o presidente administrativo do Brasil.
Mas o chefe político do governo fica sendo o escrivão de polícia Eduardo Nantes Bolsonaro.
Nem esperou o pai embarcar no avião e fez a sua “live”, atacando Joice Hasselmann, o Delegado Waldir, Felipe Francischini e o restante da bancada que não formou com ele.
“Eles ganham em torno de 33 mil reais por mês. O que mais essas pessoas querem? Essas pessoas que agora falam que foram tratadas como cachorros, essas pessoas que falam que o presidente não as atende em nada. Por que elas estão se irritando com o presidente Jair Bolsonaro e apoiando o Delegado Waldir?”
Ele também ganha e ainda ia ganhar a embaixada nos EUA, mas isso não vem ao caso.
Devidamente paramentado com uma réplica da “camiseta da facada”, disse que não queria ser o líder, mas que era a única unanimidade dos “verdadeiros bolsonaristas”. E que tentou colocar “panos quentes”.
Viu-se logo o que chama de “panos quentes”. Disse que “cortaram a cabeça” de Joice Hasselman. Perguntou “a quem está servindo o Delegado Waldir”, disse que a maioria da bancada só se elegeu pela “onda Bolsonaro” e que os votos do atual líder vem de interesse no Fundo Partidário “porque o que aconteceu em 2018 não vai acontecer em 2020”.
Disse que os seus adversários estão usando “métodos petistas” para atacar Bolsonaro. e que querem criar uma impressão de que quem apóia o presidente é “bolsominion”.
“Dá nojo, dá asco, não são pessoas que colocam o Brasil acima de tudo e Deus acima de todos, o partido delas são elas mesmas.”
Disse que o deputado Julian Lemos, fazia jogo duplo para que, no impasse entre ele e Waldir, conseguisse a liderança do partido e que por isso ele, Eduardo, tinha postado a foto do pesselista paraibano sentado num vaso sanitário.
“O Julian Lemos, neste meio tempo, ele buscou apoio de algumas pessoas do Governo para tentar se emplacar como líder do PSL. Ele farejou uma oportunidade, quis dizer “nem Waldir, nem Eduardo, quem sabe eu vou conseguir as assinaturas necessárias. É por isso que eu fiz aquele post, que algumas pessoas falaram “meu deus, pra que isso”. Realmente não foi dos mais elegantes, mas foi para matar o mal pela raiz.”
Pois é, vê-se que o método ilustra os fins neste tipo de política.
Pois é o humor de Eduardo Bolsonaro, chefe em exercício do clã, que vai determinar a temperatura de ebulição da crise.
Caso se confirme o afastamento do “filhão” do comando do partido em São Paulo, melhor tirar as crianças da sala.(Tijolaço)
Por Madalena França

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