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terça-feira, 17 de dezembro de 2019

Bomba! Perigosíssimo! MPPE Apura caso de falsos Médicos em Orobó no Hospital Severino Távora...

MPPE cobra mais controle na admissão médica nos plantões do Hospital de Orobó

Foto | Edinho Soares
Orobó: MPPE cobra mais controle na admissão de profissionais médicos nos plantões do Hospital Severino Távora

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) recomendou aos diretores administrativo e médico do Hospital Severino Távora, na cidade de Orobó, que cobrem a apresentação da carteira expedida pelo órgão de classe como pré-requisito para a atuação dos profissionais na unidade de saúde. Os gestores têm um prazo de 15 dias para responder ao MPPE se acatam ou não a recomendação, devendo apresentar à Promotoria de Justiça local um cronograma de cumprimento das medidas. 

De acordo com o promotor de Justiça Tiago Meira de Souza, o MPPE pretende combater a informalidade na admissão de profissionais na unidade de saúde. “Com essa recomendação, o Ministério Público está cobrando uma melhoria no controle dos plantões na unidade de saúde”, destacou. A recomendação é um desdobramento de um Inquérito Civil instaurado pela Promotoria de Justiça de Orobó com a finalidade de apurar irregularidades na contratação de médicos pelo Hospital Severino Távora. Desde então foram identificados dois casos de pessoas que se apresentaram para substituir médicos plantonistas e não mostraram o registro do Conselho Regional de Medicina.

“Em 2018, uma mulher se dirigiu à unidade, acompanhada de um médico conhecido dela, para realizar o plantão no lugar dele. Ao longo das investigações ficou comprovado que ela é na verdade formada em Fisioterapia e não em Medicina. Além disso, ela usou um carimbo com o número de registro de uma terceira pessoa, uma médica que tinha o mesmo nome dela. Já neste ano, um homem se apresentou para trabalhar em um plantão, substituindo um médico da escala. E nós tomamos conhecimento de que essa substituição foi acordada em um grupo de WhatsApp”, narrou o promotor de Justiça. 

Penalidade - Tendo em vista que o Código Penal estabelece o exercício ilegal da Medicina como crime, punível com detenção de seis meses a dois anos, os dois casos foram comunicados à Polícia Civil, que instaurou inquéritos para apurar os fatos. (Com informações do MPPE)
As informações são  do Blog do Agreste
Postado Por Madalena França

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