Com relação a Educação tudo é incerto no Brasil e por conseguinte em Orobó. Não sabemos até quando durará o pico da Pandemia do Coronavírus. Mas outro vírus, chamado "arrogância" se espalhou pela Educação de Orobó, há anos, e vem sofrendo mutações a cada ano. Em 2020 virou epidemia fazendo várias vítimas: pais, professores e alunos sofreram com tantas mudanças em prejuízo de muitos.( salas superlotadas, transferências desnecessárias, mudanças de escolas para alunos)etc...
Me enviaram um documento endereçado ao prefeito de Orobó, ao qual todos os vereadores tiveram acesso, onde o MP de Orobó, na pessoa do promotor de justiça, suspende a obrigação das candidatas mulheres apresentar exame ginecológico, como confirmação de saúde. Isso era algo totalmente absurdo, uma vez que se exige aptidão para o trabalho educativo, a prova de Títulos, a capacidade pedagógica e de sanidade mental. Para se dar aulas se trabalha com o cérebro, não com as partes íntimas. Um pedido de exame ginecológico na minha opinião, além de ser vexatório, é discriminatório já que também não foi solicitado aos homens, o exame de Próstata.
Porém é bíblico: Quem tiver ouvido, ousa, quem tiver olhos veja...
Todas estas medidas estavam sendo tomadas para dificultar ou prolongar o tempo dos concursados assumirem seus lugares.Enquanto isso , quem estava nas escolas carregava o peso dessa bagunça que estava ocorrendo sobre os ombros. Isso também garantiria um acúmulo das verbas do FUNDEB, que acaba nunca sendo devolvida aos professores a cada final de ano. Deve ter dinheiro acumulado no fundo, já que um professor só, estava trabalhado por dois ou três. Juntando salas, lecionando em turmas multiseriadas, e se sacrificando como os Heróis da Educação.
Em época de Coronavírus esperamos que este tempo seja aproveitado para regularizar toda essa situação para quando voltarmos, tudo estar afinado com o que deve ser uma educação qualificada e pautada na Cidadania Plena!
Por Madalena França.
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