URGENTE: Bolsonaro acompanha live sobre suposto golpe parlamentarista; assista ao vivo
“Roberto Jefferson revela detalhes da trama do golpe iminente de Rodrigo Maia contra Bolsonaro”, chama o título nas redes sociais.
“O presidente nacional do PTB, Roberto Jefferson, autor da denúncia do Mensalão, vai trazer a rota do golpe parlamentarista operacionalizado por Rodrigo Maia. Parte do Congresso trabalha contra o país, contra Bolsonaro e a favor do establishment”, diz o texto com o anúncio da ‘live’ nas redes sociais.
Segundo os participantes na live, a trama envolveria os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ); do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP); e da OAB, Felipe Santa Cruz.
De acordo com Jefferson, os opositores do presidente já criaram um motivo para o impeachment de Bolsonaro.
A ex-senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) reagiu estranhando o fato de Bolsonaro assistir à entrevista de Roberto Jefferson, um condenado por corrupção.
“Vejam só! Jair Bolsonaro assistindo a entrevista de um condenado por corrupção – Roberto Jefferson! Alguém sinceramente acredita que eles combatem a corrupção? Estranho”, disse a ex-parlamentar vermelha.
Assista ao vivo:
Partidos e entidades gritam para Bolsonaro: BASTA!
O impeachment do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) já é mais que uma certeza, uma questão de tempo, a jugar pelas manifestações de entidades, partidos e personalidades políticas em defesa da democracia brasileira. Eles pediram um basta para impedir uma tragédia no País.
O impeachment do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) já é mais que uma certeza, uma questão de tempo, a jugar pelas manifestações de entidades, partidos e personalidades políticas em defesa da democracia brasileira. Eles pediram um basta para impedir uma tragédia no País.
Bolsonaro retomou a escalada contra a democracia neste domingo (19) ao ganhar as ruas de Brasília e ir em frente ao Quartel General do Exército para apoiar manifestações em defesa de uma intervenção militar, a reimplantação do AI-5, fechamento do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal (STF).
Em nota oficial, a Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) afirmou que “vê com preocupação as manifestações de grupos que defendem o fechamento do Supremo Tribunal Federal, da Câmara e do Senado, além de outras medidas ilegais e que agridem a Constituição Federal.”
Dirigentes do PT, OAB, PDT e PSOL pediram um basta e defenderam união dos democratas para impedir tragédia. Segundo eles denunciaram, o presidente Bolsonaro retomou a escalada autoritária ao desafiar instituições democráticas e liderar manifestação pró-intervenção militar.
“Vocês estão aqui porque acreditam no Brasil. Nós não queremos negociar nada. Nós queremos é ação pelo Brasil. O que tinha de velho ficou para trás. Temos um novo Brasil pela frente. Todos, sem exceção têm que ser patriotas. Acabou a época da patifaria. É agora o povo no poder. Mais do que um direito, vocês têm obrigação de lutar pelo país de vocês. Contem com o seu presidente”, disse Bolsonaro, aos gritos de “Mito”, “Fora, (Rodrigo) Maia” e “AI-5, Já”.
“O presidente da República atravessou o Rubicão”, disse o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Felipe Santa Cruz. “A sorte da democracia brasileira está lançada, hora dos democratas se unirem, superando dificuldades e divergências, em nome do bem maior chamado LIBERDADE!”, escreveu no Twitter.
O presidente da OAB comparou o gesto de Bolsonaro ao de Caio Júlio César que atravessou o rio Rubicão, uma fronteira natural que separa a Gália Cisalpina e a Itália em 11 de janeiro de 49 a.C. À época, o Senado romano proibia formalmente a todo general em armas de transpor essa fronteira sem expressa autorização. Ao transgredir a ordem, Júlio César violou a lei de Roma e declarou guerra ao Senado.
No instante em que Bolsonaro, isto é, Caio Júlio César atravessou o Rubicão exclamou: “Anerrifthô Kubos” traduzido em latim popular por “Alea jacta est” (A sorte está lançada).
O ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad, que disputou a eleição presidencial de 2018 contra Bolsonaro, ficou indignado com o tom provocador de Bolsonaro, que desafia claramente as instituições democráticas brasileiras. “O verme, mais uma vez, diz a que veio. Até quando os democratas suportarão tanta provocação, sem nada fazer? O dia do fora já chegou!”, cobrou.
O presidente do PDT, Carlos Lupi, também reagiu à manifestação de Bolsonaro. “É inadmissível que o presidente da República discurse em tom de apoio para manifestantes com cartazes que pedem volta da ditadura militar e do AI-5”, criticou. “O apóstolo da ignorância avança em seu projeto de destruição da democracia”.
O ex-candidato a presidente pelo PSOL, Guilherme Boulos, também foi duro ao denunciar o jogo perigoso do presidente da República. “Bolsonaro participou hoje de manifestação em defesa do AI-5 em frente a um quartel. Todos os limites já foram ultrapassados. E sobram razões jurídicas para retirá-lo da presidência: fraude eleitoral, crimes de responsabilidade e contra a saúde pública. Tem que sair com urgência!”
Os líderes do PT na Câmara e no Senado também foram incisivos em rechaçar o ataque do presidente da República. “Bolsonaro discursou hoje para manifestantes que participaram de um protesto em Brasília que, entre outras bandeiras, pedia o fechamento do Congresso e do STF”, criticou o líder Enio Verri (PT-PR). “Bolsonaro atenta contra a democracia”.
O senador Rogério Carvalho (SE), líder do PT no Senado, alertou que o país está entrando num pico de contágio do Covid-19 e que o presidente age de maneira inacreditável. “Quase 3 mil mortes e 40 mil casos oficiais. Mais de 200 novos mortos todos os dias pelo coronavírus e o irresponsável presidente do Brasil volta a promover aglomerações com seus militantes”, criticou. “Com tosse forte, Bolsonaro ainda encosta nos presentes”.
Gleisi defende reação democrática contra golpismo de Bolsonaro
A presidente nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), deputada Gleisi Hoffmann, foi ao Twitter nesta noite de domingo (19) para defender a necessidade de uma reação democrática diante do golpismo de Bolsonaro e de seus apoiadores.
A presidente nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), deputada Gleisi Hoffmann, foi ao Twitter nesta noite de domingo (19) para defender a necessidade de uma reação democrática diante do golpismo de Bolsonaro e de seus apoiadores.
“Nenhuma instituição pode ficar inerte diante de Bolsonaro, sob pena de ser cúmplice de seu desafio ao país e à democracia. Congresso, STF, Ministério Público, Forças Armadas, partidos políticos. Todos têm de reagir”, escreveu a dirigente petista.
Lula defende impedimento de Bolsonaro para barrar volta da ditadura
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva reagiu, neste domingo (19), nas redes sociais defendendo a adoção dos mecanismos democráticos para impedir o golpismo de Jair Bolsonaro. O chefe do executivo participou de ato em Brasília que pedia o AI-5, o fechamento do Congresso e do STF.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva reagiu, neste domingo (19), nas redes sociais defendendo a adoção dos mecanismos democráticos para impedir o golpismo de Jair Bolsonaro. O chefe do executivo participou de ato em Brasília que pedia o AI-5, o fechamento do Congresso e do STF.
“A mesma Constituição que permite que um presidente seja eleito democraticamente têm mecanismos para impedir que ele conduza o país ao esfacelamento da democracia e a um genocídio da população”, apontou Lula no Twitter.
Neste domingo, bolsonaristas promoveram manifestações em diversas cidades do país em que pediram o fim da quarentena, a intervenção militar e um novo AI-5, com o fechamento do Congresso e o STF.
Gilmar Mendes e Barroso, do STF, criticam Bolsonaro por defesa de golpe contra a democracia
Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes e Luís Roberto Barroso criticaram a participação do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) na manifestação deste domingo (19), em Brasília, que pediu um novo “AI-5” e o fechamento do Congresso Nacional e da Suprema Corte.
Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes e Luís Roberto Barroso criticaram a participação do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) na manifestação deste domingo (19), em Brasília, que pediu um novo “AI-5” e o fechamento do Congresso Nacional e da Suprema Corte.
O ministro Luís Roberto Barroso cobrou reação ao aumento do tom usado pelo próprio presidente Jair e por seus apoiadores contra o Congresso Nacional. “É assustador ver manifestações pela volta do regime militar, após 30 anos de democracia. Defender a Constituição e as instituições democráticas faz parte do meu papel e do meu dever. Pior do que o grito dos maus é o silêncio dos bons”, afirmou Barroso, em suas redes sociais, citando o líder do movimento negro americano Martin Luther King.
“Só pode desejar intervenção militar quem perdeu a fé no futuro e sonha com um passado que nunca houve. Ditaduras vêm com violência contra os adversários, censura e intolerância. Pessoas de bem e que amam o Brasil não desejam isso”, finalizou.
Já o ministro Gilmar Mendes disse que a crise do coronavírus só será superada com responsabilidade politica, união de todos e solidariedade. “Invocar o AI-5 e a volta da Ditadura é rasgar o compromisso com a Constituição e com a ordem democrática”, escreveu no seu perfil das redes sociais.
Bolsonaristas agridem cidadãos e imprensa em Porto Alegre
Um grupo de bolsonaristas protagonizou uma confusão distribuindo agressões durante uma manifestação em Porto Alegre contra o isolamento social, contra o Congresso e o STF.
Um grupo de bolsonaristas protagonizou uma confusão distribuindo agressões durante uma manifestação em Porto Alegre contra o isolamento social, contra o Congresso e o STF.
O registro foi feito pela GaúchaZH e compartilhado pela deputada Fernanda Melchionna (PSOL). A parlamentar escreveu:
“Ódio gera ódio! No mesmo dia que Bolsonaro participa de manifestação por intervenção militar, em Porto Alegre bolsonaristas pedindo AI-5 agridem cidadãos e a imprensa. Isso não pode ser tolerado, os agressores devem ser identificados e responsabilizados.”
Também neste domingo, o presidente Bolsonaro participou de manifestação em Brasília em defesa da intervenção militar, pedindo um novo AI-5.
Bolsonaro subiu na caçamba de uma caminhonete e falou aos presentes. O discurso de improviso e sem microfone foi curto e ufanista. O presidente começou a tossir muito, disse algumas frases de efeito.
20 governadores divulgam ‘Carta Aberta em Defesa da Democracia’
Um documento assinado por 20 governadores está sendo publicado com o objetivo de defender a democracia nacional que vem sendo constantemente atacada por quem deveria ser seu principal defensor, o presidente Bolsonaro.
Um documento assinado por 20 governadores está sendo publicado com o objetivo de defender a democracia nacional que vem sendo constantemente atacada por quem deveria ser seu principal defensor, o presidente Bolsonaro.
No texto, os governadores manifestam apoio aos presidentes da Câmara, Rodrigo Maia, e do Senado, Davi Alcolumbre.
Os governantes ainda fazem um apelo ao diálogo e à união no combate à pandemia do Coronavírus.
O problema é que depois da participação de Bolsonaro em manifestação que pedia “intervenção militar” neste domingo, parece que o diálogo vai ficando cada vez mais difícil.
Leia a íntegra:
FÓRUM NACIONAL DE GOVERNADORES
CARTA ABERTA À SOCIEDADE BRASILEIRA EM DEFESA DA DEMOCRACIA
O Fórum Nacional de Governadores manifesta apoio ao Presidente do Senado Federal, Davi Alcolumbre, e ao Presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, diante das declarações do Presidente da República, Jair Bolsonaro, sobre a postura dos dois líderes do parlamento brasileiro, afrontando princípios democráticos que fundamentam nossa nação.
Nesse momento em que o mundo vive uma das suas maiores crises, temos testemunhado o empenho com que os presidentes do Senado e da Câmara têm se conduzido, dedicando especial atenção às necessidades dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios brasileiros. Ambos demonstram estar cientes de que é nessas instâncias que se dá a mais dura luta contra nosso inimigo comum, o coronavírus, e onde, portanto, precisam ser concentrados os maiores esforços de socorro federativo.
Nossa ação nos Estados, no Distrito Federal e nos Municípios tem sido pautada pelos indicativos da ciência, por orientações de profissionais da saúde e pela experiência de países que já enfrentaram etapas mais duras da pandemia, buscando, neste caso, evitar escolhas malsucedidas e seguir as exitosas.
Não julgamos haver conflitos inconciliáveis entre a salvaguarda da saúde da população e a proteção da economia nacional, ainda que os momentos para agir mais diretamente em defesa de uma e de outra possam ser distintos.
Consideramos fundamental superar nossas eventuais diferenças através do esforço do diálogo democrático e desprovido de vaidades.
A saúde e a vida do povo brasileiro devem estar muito acima de interesses políticos, em especial nesse momento de crise.
Assinam a Carta:
RENAN FILHO – Governador do Estado de Alagoas
WALDEZ GÓES – Governador do Estado do Amapá
RUI COSTA – Governador do Estado da Bahia
CAMILO SANTANA – Governador do Estado do Ceará
RENATO CASAGRANDE – Governador do Estado do Espírito Santo
RONALDO CAIADO – Governador do Estado de Goiás
FLÁVIO DINO – Governador do Estado do Maranhão
MAURO MENDES – Governador do Estado de Mato Grosso
REINALDO AZAMBUJA – Governador do Estado de Mato Grosso do Sul
HELDER BARBALHO – Governador do Estado do Pará
JOÃO AZEVÊDO – Governador do Estado da Paraíba
PAULO CÂMARA – Governador do Estado de Pernambuco
WELLINGTON DIAS – Governador do Estado do Piauí
WILSON WITZEL – Governador do Estado do Rio de Janeiro
FÁTIMA BEZERRA – Governadora do Estado do Rio Grande do Norte
EDUARDO LEITE – Governador do Estado do Rio Grande do Sul
CARLOS MOISÉS – Governador do Estado de Santa Catarina
JOÃO DORIA – Governador do Estado de São Paulo
WALDEZ GÓES – Governador do Estado do Amapá
RUI COSTA – Governador do Estado da Bahia
CAMILO SANTANA – Governador do Estado do Ceará
RENATO CASAGRANDE – Governador do Estado do Espírito Santo
RONALDO CAIADO – Governador do Estado de Goiás
FLÁVIO DINO – Governador do Estado do Maranhão
MAURO MENDES – Governador do Estado de Mato Grosso
REINALDO AZAMBUJA – Governador do Estado de Mato Grosso do Sul
HELDER BARBALHO – Governador do Estado do Pará
JOÃO AZEVÊDO – Governador do Estado da Paraíba
PAULO CÂMARA – Governador do Estado de Pernambuco
WELLINGTON DIAS – Governador do Estado do Piauí
WILSON WITZEL – Governador do Estado do Rio de Janeiro
FÁTIMA BEZERRA – Governadora do Estado do Rio Grande do Norte
EDUARDO LEITE – Governador do Estado do Rio Grande do Sul
CARLOS MOISÉS – Governador do Estado de Santa Catarina
JOÃO DORIA – Governador do Estado de São Paulo
Brasília, 18 de abril de 2020.
Compartilhe agora!
Do Blog do Esmael Morais
Postado por Madalena França
Sem comentários:
Enviar um comentário