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terça-feira, 30 de junho de 2020

O Brasil e seu estado de recessão...

O Brasil da pandemia econômica levou todas as atividades geradoras de renda e emprego para o fundo do poço. A sensação é de uma quebradeira geral. Por baixo, 700 mil pequenas e médias empresas fecharam suas portas. Como a corda sempre arrebenta do lado mais fraco, segundo um velho ditado, o Nordeste entrou em frangalhos. Em Pernambuco, um dos setores mais atingidos é a indústria da sulanca, mola que move o pão à mesa de milhares de pequenos produtores com suas biroscas até em casa.
Em números reais, a Fundação Getúlio Vargas apontou ontem um quadro muito mais preocupante: o Brasil entrou em recessão a partir do primeiro trimestre deste ano. Já sob efeitos da pandemia de covid-19, o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro do primeiro trimestre registrou baixa de 1,5% ante os quatro últimos meses de 2019, conforme os dados das Contas Nacionais Trimestrais, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) há um mês.
O pior déficit – Em meio ao enfrentamento da pandemia de covid-19, o caixa do Governo Central registrou um déficit primário de R$ 126,609 bilhões em maio, o pior desempenho da série histórica – iniciada em 1997 – para qualquer mês. O resultado, que reúne as contas do Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central, sucede o déficit de R$ 92,902 bilhões de abril, que já havia sido recorde negativo. Em maio de 2019, o resultado havia sido deficitário em R$ 14,743 bilhões. O resultado de maio ficou um pouco melhor que mediada das expectativas do mercado financeiro, que apontava um déficit de R$ 131,4 bilhões em maio, de acordo com levantamento do Projeções Broadcast junto a 21 instituições financeiras. O dado do mês passado ficou dentro do intervalo das estimativas, que eram de déficit de R$ 173,0 bilhões a R$ 108 bilhões.
(Magno Martins)
Postado por Madalena França

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