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segunda-feira, 14 de junho de 2021

Alessandro Vieira: CPI tem provas para acusar Bolsonaro

( Magno Martins )

O senador sergipano Alessandro Vieira (Cidadania) votou em Jair Bolsonaro para presidente nas eleições. Se arrependeu e hoje é crítico ao trabalho dele. "Ficaria satisfeito se o brasileiro saísse desse processo entendendo a importância de avaliar melhor o voto, porque, assim, jamais contrataria um cara com o perfil do Bolsonaro para levantar um muro na sua casa, pintar uma parede, porque é claramente ineficiente, despreparado, equivocado”, avalia.

Em entrevista à revista Política Democrática online de junho, editada pela Fundação Astrojildo Pereira, em Brasília, ele justifica a escolha de 2018: “Jamais votaria no projeto do PT, um projeto de todo contrário à minha história, na forma de pensar, de aparelhamento do Estado e destruição do aparato de repressão a crimes graves de colarinho branco. Só que Bolsonaro foi uma decepção completa de A a Z”, critica Alessandro Vieira.

Ativo na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19 no Senado, Alessandro Vieira reforça que o colegiado já tem elementos contundentes relacionados à culpa do Bolsonaro (sem partido) pelo fracasso ao enfrentamento à pandemia. “Já temos vários indicativos que apontam para uma responsabilidade direta do presidente da República, no rastro de teorias conspiratórias, da negação da vacina, da defesa de remédios sem nenhum tipo de validação científica”, afirma o senador.

nova edição da revista pode ser acessada, gratuitamente, no portal da entidade. Delegado da Polícia Civil e senador em primeiro mandato, Alessandro Vieira tem se destacado pela forma contundente como participa dos interrogatórios conduzidos pela comissão.

O parlamentar avalia que a CPI poderá oferecer condições para apresentação de relatório com provas contundentes de como o Brasil chegou ao quadro de pandemia descontrolada. Para o senador do Cidadania-SE, episódios como o vivido atualmente no país com a CPI permitem que se abra uma janela de esperança, de oportunidade para as pessoas enxergarem diferenças de conduta em relação às pessoas que elas elegeram.

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