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quinta-feira, 3 de junho de 2021

Estados Unidos vão doar vacinas ao Brasil

 


Os Estados Unidos incluíram o Brasil na lista com mais de 40 nações que irão receber parte do 1º lote de doações das vacinas contra a Covid-19, com 25 milhões de doses. O anúncio foi feito por autoridades americanas hoje.

Não há, no entanto, um número exato de quantas doses o Brasil irá receber. Isso porque o país precisará dividir cerca de 6 milhões de doses com ao menos outros 14 países da América Latina.

Ao todo, os EUA se comprometeram a redistribuir cerca de 80 milhões de doses das vacinas AstraZeneca, Pfizer, Moderna e Johnson & Johnson para outros países até o final de junho. Do total, 25 milhões de doses serão enviadas neste primeiro lote.

As remessas destinadas ao Brasil serão entregues por meio da aliança Covax, da Organização Mundial da Saúde (OMS), que vai gerenciar 19 milhões de doses, distribuídas da seguinte forma:

  • 6 milhões para América do Sul e Central: Brasil, Argentina, Colômbia, Costa Rica, Peru, Equador, Paraguai, Bolívia, Guatemala, El Salvador, Honduras, Panamá, Haiti, Comunidade do Caribe e República Dominicana.
  • 7 milhões para a Ásia: Índia, Nepal, Bangladesh, Paquistão, Sri Lanka, Afeganistão, Ilhas Maldivas, Malásia, Filipinas, Vietnã, Indonésia, Tailândia, Laos, Papua Nova Guinea, Taiwan, e as Ilhas do Pacífico.
  • 5 milhões para a África, distribuídas entre os países selecionados em coordenação com a União Africana.

As outras 6 milhões de doses disponíveis neste primeiro lote enviado pelos EUA serão distribuídas entre parceiros regionais dos americanos como o México, Canadá, e a Coreia do Sul, além de regiões e países com surtos da doença como a Cisjordânia, Gaza, Ucrânia, Kosovo, novamente o Haiti, Geórgia, Egito, Jordânia, Iraque, Iêmen. Parte deste primeiro lote também será enviada aos trabalhadores da linha de frente das Nações Unidas.

"Não estamos compartilhando estas doses para receber favores ou concessões", disse o presidente Joe Biden em nota. "Estamos compartilhando para salvar vidas e guiar o mundo em direção ao fim da pandemia".

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