247 - O manifesto empresarial que seria divulgado nesta terça-feira (31), mas foi adiado para depois de 7 de setembro por Paulo Skaf, presidente da Fiesp, reforça o isolamento de Jair Bolsonaro, ao demonstrar a insatisfação de setores da economia. No entanto, diz obviedades e é covarde, uma vez que não tem coragem de citar o principal responsável pela crise institucional que é alvo principal de protesto da nota.O documento, dirigido aos comandantes dos três poderes, pede harmonia entre eles, ignorando o fato de que a tensão existentes hoje só existe porque Bolsonaro a criou. “Mais do que nunca, o momento exige do Legislativo, do Executivo e do Judiciário aproximação e cooperação. Que cada um atue com responsabilidade nos limites de sua competência, obedecidos os preceitos estabelecidos em nossa Carta Magna”, diz trecho.
Mais cedo, o ministro da Economia, Paulo Guedes, havia dito que o texto foi modificado por “alguém” da Febraban com o objetivo de atacar o governo Bolsonaro. “Nenhum outro texto foi proposto e a aprovação foi específica para o documento submetido pela Fiesp”, rebateu a federação dos bancos em nota.
A decisão de adiar a publicação do documento partiu exclusivamente de Skaf - após conversa com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e gerou bastante incômodo entre empresários e industriais, segundo reportagem do Globo.
Postagem Por Madalena França
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