Com Deus e a Verdade

quarta-feira, 24 de novembro de 2021

Termina Seção da Câmara de Orobó que votou a implantação do Regime de Previdência Complementar que foi como o esperado aprovado em primeiro turno por 6 votos da situação contra 4 da oposição.

 



A Seção começou com um atraso de 30 minutos, teve momentos leves, outros de tensão entre os que deliberaram conflitos de ideias. Porém nada foi desrespeitoso, muito menos violento, como no caso de Paulista de onde o presidente saiu escoltado pela polícia

Assisti de casa, pois não pude estar de forma presencial devido as circunstâncias de morar no sítio e também evitar fadiga de ir em busca de um resultado que eu já sabia de cor. Os vereadores de situação mesmo quando ainda tem dúvidas,  preferem acreditar no que mandam os "comandantes do barco".

Repetindo o que contaram todos os vereadores, meu whatzap pela manhã de hoje, também recebeu muitas mensagens com informações desencontradas. Algumas realmente falavam de aumento da alíquota de 14 para 17%. Quem criou o boato? Não sei. Por isso tive o cuidado de não postar antes de ter a certeza. Quando  falo , eu  emito minha opinião sobre um fato ou só relato  algo se puder provar. O projeto votado hoje, eu já tinha lido cada linha. Não me pareceu muito ofensivo aos servidores já que ninguém ganha teto máximo de previdência em Orobó. De dúvida só enxerguei a mesma que a assistente Social Dr Lídia constatou pediu a palavra e  explicação. No artigo geral fala em atingir só quem ganha acima do teto. Quando vai tratar dos incisos referentes aos Participantes , ai diz que todos os servidores são inseridos automaticamente depois da votação  e terão se não me engano, 120 dias para reclamar, se não quiserem aderir. Vencido o prazo, quem não reclamar não pode mais voltar atrás. O que deixa uma dúvida muito grande. Se ninguém ganha o teto, porque o servidor é obrigado a ir dizer no prazo de 120 dias que não quer  aderir? E quem esquecer? Quem nem se quer sabe do que se trata? Parece mesmo uma pegadinha!

Minha dúvida foi ainda mais aguçada quando Dr. Eudes disse que o projeto é igual para todos os municípios que tem nas plataformas digitais e que cada um pode pegar. Me acendeu uma grande faísca  de incerteza, já que onde há fumaça, há fogo. Os municípios de Bom Jardim e João Alfredo votaram a implantação da RC e veio junto a Reforma Municipal. Em Bom Jardim, quem recebe a partir de dois salários mínimos vai pagar desconto de 14% sobre o excedente, em João Alfredo, a partir de um salário e meio, se em Orobó realmente se manter no Teto de 6. 433 reais, estamos no lucro.

Opinião: Eu não acredito nessa verdade tão bonitinha! Tenho o direito de não acreditar? Tenho! Se eu estiver acreditando errado , Aleluia! Bom para nós. Tomara mesmo, que eu esteja nesse caso muito errada!

Dito isto, sigo na dúvida e entendo a preocupação  e decisão de Lúcio Donato, David Filho, Amilton e Júnior de Ubiraci de ter votado contra. Segundo Junior a minha dúvida também é a dele, de uma porta escancarada para possíveis prejuízos futuros aos servidores. E na incerteza melhor ficar com o benefício da dúvida!

Aos que juraram novamente fidelidade de não votar contra os servidores, explicando que estavam só implantando o regime, mas no futuro se algo vier a nos prejudicar votarão contra, especificamente Wallace, Enistaine, o Chefe, Paulo Brito , Andreia e Isac, acreditem : estou rezando por vocês! Se no futuro vocês se arrependerem de ter confiado demais, já será tarde demais. Lia e Eduardo do Cimento, já estão tão acostumados a nos prejudicar que não prometeram nada. Vocês que mandaram constar em ata, se tiverem errado, tem a ata para ser contra ou a favor de vocês num futuro bem próximo! Perigoso!

O FUMPREO DE OROBÓ tem a ver com a Previdência sim . A palavra já está dizendo Regime complementar. Quem complementa, complementa alguma coisa! Todos sabem que é um Titanique afundado. Lia tem razão quando falou que os roubos passou de gestão a Gestão: Governo Zé Francisco- 280 mil, era dinheiro grande no tempo. Responsável pelo IPREO - Lúcio Barbosa. Governo Manoel João- Foi inverdade dizer que que ele não passou o repasse dos servidores. O que MJ ficou devendo foi a Patronal- parte da PMO. Dever e assumir que deve, não é roubar. E no Governo Chaparral dois milhões e seiscentos mil- Responsável presidente Gustavo- Ninguém acusou nenhum prefeito de nada. Todos são inocentes! Se nem mesmo a justiça achou o culpado, quem é louco de acusar alguém? Os empregados são admitidos pelos prefeitos, todos também são inocentes, Estão todos soltos! Acho que o único culpado é o dinheiro que saiu voando sozinho ou talvez devemos acusar o MP pela incompetência de nunca achar o verdadeiro culpado ou de não descobrir para onde o dinheiro voou?

Perguntar não ofende: Se eu deixar um joia valiosa no cofre de sua casa, você deixar a porta aberta, entrar um ladrão e levar; devo cobrar de quem, de você ou do ladrão que eu nem sei quem é? Se eu ponho um dinheiro na poupança, o banco é assaltado, quem me deve , o ladrão ou o banco? Devo entender que quem tem que dar conta do nosso dinheiro é a Prefeitura. É ela responsável pelo fundo de previdência.

Fiquei de cabelo em pé quando ouvi o nome de um funcionário que dava explicação, sobre o IPREO chamado Welliton. Se eu não estiver muito enganada, e já peço desculpas se não for o mesmo, também já ouvimos um Welliton junto com Gustavo do IPREO,  nos convencer de que o IPREO estava tudo certo , tudo bem , ai mesmo na Câmara.  Pouco tempo depois a bomba estourou. Espero que seja apenas mais uma mera coincidência, só de nome. 

Nós servidores, somos os mais culpados por ficarmos calados . Se a sociedade não cobra a impunidade se acentua. Vamos descontar, descontar, descontar até quando? Até quando vamos pagar para ser roubados?  Somos  ladrões dos ossos próprios sonhos?

E para consagrar mais esse dia histórico repito: Todo aquele que usa seu mandato para prejudicar o povo, este mesmo povo, tem que saber responder nas urnas. É lá que nos encontraremos! Contem comigo para fazer o povo lembrar de vocês!



Infelizmente isso é Brasil meu povo!

Por Madalena França



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