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quarta-feira, 1 de dezembro de 2021

Magno Martins/ Raquel Bolsonarizou...


postado por Madalena França

Ao afirmar que a aliança com o prefeito de Jaboatão, Anderson Ferreira, independe de seu alinhamento no plano nacional, a prefeita de Caruaru, Raquel Lyra, cria na prática o que nenhum político no Brasil conseguiu: tirar do papel a chamada nova política. Mesmo com Anderson afirmando que está fechado com a reeleição de Bolsonaro, a tucana não enxerga nisso nenhum impedimento para se abraçar com ele em 2022.

Neste caso, a nova política, para Raquel, é uma invencionice sem limites. Pelo que entendi da fala dela, a candidata a governadora pelo PSDB, pedirá votos para João Doria. Anderson, por sua vez, apoiado por ela para o Senado, cabalará votos para Bolsonaro. Isso sem envolver nenhuma política nacional casada com os interesses estaduais. Que malabarismo fantástico! Não entendo mais patavinas de política!

Concluo, então, que Raquel é a inventora da roda. É Aristóteles de saia. Na Grécia, o filósofo e pensador esboçou um novo tipo de política, principalmente por suas ideias de participação popular e por defender que toda boa política deve visar sempre ao bem comum. Há de se dizer, também, que Aristóteles questionou as formas de Governo da época, mostrando de maneira contundente suas falhas.

Na Grécia antiga nasceu pela necessidade de administrar as cidades. De pólis surgiu a política de Aristóteles. De Caruaru, está surgindo a nova política raquealista: não interessa com quem Anderson esteja, o importante é saber se ele transfere votos em Jaboatão e RMR, reza a cartilha da nova política implantada pela prefeita do País de Caruaru.

Isso é o que se pode chamar de bolsonarismo disfarçado.

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