Querem tumultuar nossa luta de Reivindicação do Piso com atos ilegais. 33,24% é o que reivindicamos mas por caminhos legais. Ainda não se esgotaram todas as negociações, para que estejamos dentro da Legalidade.
Solicitamos da População que desconsidere essa carta. Atitude que partiu de um advogado , Dr. Tarcisio, sem autorização da maioria dos professores. Ele foi procurado para representar alguns professores de Orobó, inclusive Eu, sobre o Rateio do FUNDEB, não pago em 2021. Não para jogar professores na ilegalidade.
Esclarecemos que não há ainda, nenhum Sindicato legalizado em Assembleia com filiados em Orobó. Tivemos uma primeira reunião com um dos membros do SINDICATO dos professores Municipais de Pernambuco. Ele atua em Surubim, Casinhas, entre outros. Ainda iremos marcar a data da Assembleia Geral para a filiação legal de todo professor de Orobó que desejar. Portanto, ainda não podemos falar em nome de nenhum sindicato, para evitar problemas jurídicos, multas e punições.
Não sei se de forma intencional ou não, este advogado está tumultuando todo nosso processo legal de negociações, confundindo Estado de Greve com Greve geral.
Estado de greve é um período de reivindicar direitos. Isso estamos fazendo todo o mês de março. Primeiro- aviso com carro de som na rua, 2º- reunião com o prefeito, não houve acordo, outras atitudes ainda precisam ser tomadas antes do decreto de greve. Estamos a caminho. Podemos fazer uma passeata de rua, uma audiência pública com todas as autoridades do Legislativo, Executivo e o Judiciário - Promotor de Justiça, sociedade, professores e a quem mais interessar e principalmente o ato da Assembleia de filiação ao sindicato, para depois de todo esse caminho, se não houver acordo, estarmos legalizados para assumir uma Greve geral. Daqui para o inicio das aulas, dia 4 de abril dar tempo se fazer tudo isso. Ai sim , depois de tudo legalizado, Sem Piso, poderemos decidir por não ter aulas, nem remota, nem presencial.
Eu e a maioria dos professores com quem eu falei desautorizamos, Dr. Tarcísio a usar o nome dos professores em atos ilegais. Ele como Advogado deveria saber que esta carta é absurda, sem noção e ilegal. Ela só teria validade se todos esses passos explicados acima já tivessem sido percorridos.
Aguardem os próximos passos de mobilização dos professores de forma legal.
Quando eu disse no grupo: Vamos parar e entrar em Estado de greve eu estava falando para professores que sabem ler o mundo. Eu quis dizer: vamos nos preparar para à luta. Parar por um dia , fazer passeata. Não para decretar Greve Geral, que só o sindicato legalizado pode fazer isso.
Aguardem novos avisos e desconsiderem essa carta sem noção!
Por Madalena França
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