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quarta-feira, 13 de julho de 2022

Pernambuco notifica mais uma suspeita de varíola dos macacos; estado tem um caso confirmado e quatro em investigação

 


Notificação investigada é de um homem de 25 anos, morador de Abreu e Lima, que está isolado em casa. Primeiro caso foi confirmado na terça-feira (12).


Varíola dos macacos é semelhante à varíola que já foi erradicada, mas menos severa e menos infecciosa — Foto: Science Photo Library


Mais um caso suspeito de varíola dos macacos foi notificado, nesta quarta-feira (13), em Pernambuco. De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (SES), ao todo, há cinco notificações de monkeypox, como é chamada a doença em inglês. Um desses casos foi confirmado na terça-feira (12).

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O caso mais recente em investigação é de um homem de 25 anos, morador de Abreu e Lima, no Grande Recife. Ele está isolado em casa e a SES informou que iniciou a coleta de exames e a investigação epidemiológica, para saber de que forma houve o contágio.


Na terça, um caso foi confirmado e três foram notificados. O caso confirmado foi de um homem de 25 anos que mora em Guarulhos (SP). O caso, registrado em 6 de julho, é considerado "importado", porque o paciente é de outro estado, mas veio ao Grande Recife para passar férias em Paulista.

De acordo com a SES, as amostras coletadas dos pacientes serão encaminhadas para o Laboratório de Enterovírus da Fiocruz/RJ. O local é referência nacional para o diagnóstico da doença. Mesmo assim, o Laboratório Central de Saúde Pública de Pernambuco (Lacen) também realizará a investigação.

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Os quatro casos suspeitos, que ainda não tiveram confirmação, são de moradores de Jaboatão dos Guararapes (1), Recife (1) e Abreu e Lima (1), além de um paciente morador do estado do Rio de Janeiro.

As faixas etárias dos pacientes são 20 a 29 (3) e 40 a 49 (1). Todos tiveram contato direto com pessoas vindas de locais onde há circulação comunitária da doença, ou visitaram tais localidades.

Três pacientes estão em isolamento domiciliar e um está internado num hospital privado que não foi divulgado pela SES.


A SES informou, ainda, que não registra transmissão local da monkeypox, "pois todos os casos notificados possuem histórico de viagens para o exterior e/ou para estados brasileiros que já confirmaram disseminação comunitária".

Em junho, a Secretaria Estadual de Saúde emitiu nota técnica para os serviços de saúde sobre as diretrizes a serem adotadas para vigilância da doença.

A doença
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Apesar do nome, a doença viral não tem origem nos macacos, apenas foi identificada pela primeira vez nesses animais. A transmissão pode ocorrer através do contato com animal ou humano infectado.

O contágio entre humanos ocorre por meio do contato direto com secreções respiratórias, lesões na pele ou fluidos corporais de uma pessoa infectada, ou a partir do contato com superfície ou objetos recentemente contaminados.


Formas de transmissão
Por contato com o vírus: com um animal, pessoa ou materiais infectados, incluindo através de mordidas e arranhões de animais, manuseio de caça selvagem ou pelo uso de produtos feitos de animais infectados. Ainda não se sabe qual animal mantém o vírus na natureza, embora os roedores africanos sejam suspeitos de desempenhar um papel na transmissão da varíola às pessoas.

De pessoa para pessoa: pelo contato direto com fluidos corporais como sangue e pus, secreções respiratórias ou feridas de uma pessoa infectada, durante o contato íntimo – inclusive durante o sexo – e ao beijar, abraçar ou tocar partes do corpo com feridas causadas pela doença. Ainda não se sabe se a varíola do macaco pode se espalhar através do sêmen ou fluidos vaginais.

Por materiais contaminados que tocaram fluidos corporais ou feridas, como roupas ou lençóis;
Da mãe para o feto através da placenta;
Da mãe para o bebê durante ou após o parto, pelo contato pele a pele;
Úlceras, lesões ou feridas na boca também podem ser infecciosas, o que significa que o vírus pode se espalhar pela saliva.
Conheça os sintomas

Os principais sintomas da varíola dos macacos são:
febre
dor de cabeça
dores musculares
dor nas costas
gânglios (linfonodos) inchados
calafrios
exaustão

Como se proteger
O uso de máscaras, distanciamento e a higienização das mãos são formas de evitar o contágio pela varíola dos macacos.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) reforça a adoção dessas medidas, frisando que elas também servem para proteger contra a Covid-19.

G1 PE
Postado por Madalena França


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