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sexta-feira, 14 de outubro de 2022

Fernando Rodolfo critica Raquel : Ela é Bolsonaro mas não quer assumir! Enquanto ela não assumir não terá o apoio do PL

 



De um lado, a candidata do Solidariedade, Marília Arraes, se utiliza da força de Lula junto ao eleitorado pernambucano como uma muleta para ganhar a eleição. Do outro, Raquel Lyra (PSDB), da comoção em torno de uma perda familiar que pode ter o poder de converter a indecisão do eleitorado em votos. Mas, e o debate por Pernambuco, onde está nesse jogo rumo ao Palácio do Campo das Princesas?

Em entrevista, nesta sexta-feira, à Rádio Liberdade, o único candidato reeleito de Caruaru, Fernando Rodolfo (PL), teve a coragem de tocar nesse ponto sensível que merece reflexão nessa reta final rumo ao segundo turno da eleição estadual, próximo dia 30. “A gente não pode deixar que um drama, uma comoção familiar paute os destinos de Pernambuco nessa campanha de segundo turno. A gente precisa trazer a política de volta, o debate de volta à campanha e acabar com essa história de vitimização”, disse Fernando Rodolfo.

Para o parlamentar, que obviamente é solidário à perda de Raquel, é necessário que se debata Pernambuco, que as propostas ditem o rumo da campanha. Só desta forma, o eleitor com base nesse debate, não na comoção, possa definir o seu voto. Afinal, se Raquel é uma candidata que foi uma gestora, é preciso mostrar como foi a sua gestão. “Precisamos mostrar como Raquel deixou Caruaru. Todo mundo sabe que a cidade está endividada, cheia de buracos e cheia de problemas”, afirmou o deputado reeleito que é cidadão caruaruense e conhece de perto a realidade da Capital do Agreste.

Ele lembrou, ainda, que por causa de uma vitimização, de uma comoção, que Pernambuco caiu nas mãos de Paulo Câmara, um dos piores governadores que o Estado já viu. “Por quê? Porque se votou pela comoção e esqueceram lá trás de se fazer o debate de Pernambuco e começaram a vitimizar o cara. Então, a gente não pode entrar nessa. Caruaru precisa entender que o que pesa nesse momento é o grande debate sobre o que foi a gestão de Raquel e o que ela se coloca como candidata, qual a proposta que ela tem como candidata”.

Reafirmando o seu posicionamento de que o norte da campanha nesse segundo turno deve ser o da própria política, o debate de Pernambuco, Fernando Rodolfo cobra o mesmo de Marília. “A gente não pode focar só em Lula e esquecer as propostas de Marília. Então, o debate tem que ser de Pernambuco”, pontuou o parlamentar.

Eventual apoio à Raquel

Sobre um eventual apoio à candidatura de Raquel Lyra, Fernando Rodolfo afirmou que o seu partido, o PL, que é presidido em Pernambuco por Anderson Ferreira, ex-prefeito de Jaboatão dos Guararapes, já se pronunciou e disse que aguarda a manifestação do presidente da República sobre o tema. “Ele, como candidato à reeleição e estando no segundo turno, é quem vai dizer para qual lado o PL vai.  Eu imagino que ir para Marília Arraes é praticamente impossível dada a condição ideológica das candidaturas e dos partidos. Então, a alternativa seria Raquel Lyra ou a neutralidade”, revelou.

Agora, na sua opinião, para ter o apoio do PL, Raquel precisa se manifestar. “Ela quer o voto de Bolsonaro e do partido de Bolsonaro, mas não quer assumir que é Bolsonaro. Não quer assumir que vota no presidente da República para reeleição. Então, ela simplesmente quer o voto do bolsonarista, mas não quer a responsabilidade de assumir. Enquanto ela não tiver essa decisão de anunciar publicamente que é Bolsonaro, porque ela é Bolsonaro, enquanto isso não acontecer, ela não terá oficialmente o apoio do PL”, conclui.

Informação:Do Blog do Magno Martins

Postado por Madalena França

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