O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, foi desacatado e xingado neste domingo (29/01) quando estava em um prédio residencial no Sudoeste, em Brasília.
Um morador xingou Dino, chamando-o de “ladrão” e ofendendo os seguranças que o acompanhavam. Todos eles eram chamados de “cães de Dino”.
Uma ocorrência foi registrada na 3ª Delegacia de Polícia (Cruzeiro) e está sendo investigada como caso de desacato.
A polícia tentou convocar o responsável pelos insultos no domingo, mas não conseguiu encontrá-lo. Eles planejam ouvir o morador do prédio na segunda-feira (30/01).
O homem será autuado por desacato, assinará um Termo Circunstancial de pequenas infrações e, em seguida, será liberado.
Ricardo Cappelli, interventor federal na Segurança Publica do Distrito Federal, pelo Twitter, se solidarizou com Dino, vítima da injusta agressão.
“Minha solidariedade ao ministro Flávio Dino, vítima de insultos proferidos por um extremista num edifício residencial. Não adianta gritar. A lei será cumprida. A Constituição prevalecerá. A democracia triunfará. O Brasil voltará a ser feliz, sem medo e com muita coragem”, disse o interventor.
Intervenção federal no DF chega ao fim
A intervenção federal na segurança pública do Distrito Federal, determinada após os atos terroristas ocorridos no dia 8 de janeiro, que resultaram na invasão e vandalismo da sede dos Três Poderes em Brasília, termina amanhã (31/01).
O ministro da Justiça Flávio Dino não pretende prolongar a intervenção após o prazo inicialmente estipulado.
O interventor indicado pelo governo federal, Ricardo Cappelli, manifestou confiança nas forças de segurança do Distrito Federal e aprovou a nomeação do delegado federal Sandro Avelar como secretário de Segurança.
Flávio Dino afirmou recentemente que não há mais causa constitucional para a intervenção e que não pretende prorrogá-la.
Por Madalena França
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