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terça-feira, 11 de abril de 2023

Pesquisa de 100 dias sobre o Governo Raquel repercute na PB e mais da metade da população está insatisfeita...

 



Portal MaisPB

Os primeiros 100 dias do Governo Raquel Lyra (PSDB) só têm aprovação de 38% dos pernambucanos, resultado da soma dos que consideram bom e ótimo, segundo pesquisa do Instituto Opinião, de Campina Grande (PB), feita com exclusividade para a Folha de Pernambuco e este blog. Entre o universo dos entrevistados, 64,8%, entretanto, disseram que o Estado está parado ou andando para trás.

Já os que reprovam, a soma do ruim com péssimo, chegam a 15%. O restante está incluído entre os que consideram regular e os que se negaram a responder. Já o Governo Lula é considerado bom e ótimo para quase metade da população – 47%, enquanto os que reprovam, a soma de péssimo e ruim – chegam a 18%. Os demais avaliam como regular ou não souberam responder. A pesquisa foi a campo entre os dias 2 e 5 de abril, sendo aplicados 1,5 mil questionários em 80 municípios do Estado.

O intervalo de confiança é de 95,5% e a margem de erro máxima estimada é de 2,6 ponto percentual para mais ou para menos sobre os resultados encontrados no total da amostra. A modalidade de pesquisa adotada envolveu a técnica de Survey, que consiste na aplicação de questionários estruturados e padronizados a uma amostra representativa do universo de investigação. Foram realizadas entrevistas pessoais (face a face) e domiciliares.

O instituto quis saber entre os entrevistados se votariam novamente na governadora. Dos que foram ouvidos e se manifestam, 30% disseram que votariam com certeza e 25% afirmaram que não votariam mais, enquanto 28% revelaram que poderiam votar ou não. Quanto à pergunta se o Estado está andando para frente ou parado, quase metade dos pernambucanos disseram que está parado – exatos 49%.

Já outros 29% disseram que está andando para frente e 15% revelaram que está regredindo. Na estratificação, entre os que disseram que o Estado está parado o maior percentual está entre os eleitores com grau de instrução superior (56%), também entre os eleitores com renda familiar acima de cinco salários (55%) e entre os eleitores na faixa etária de 45 a 59 anos (53%).

Ainda de acordo com a pesquisa, quando os entrevistados foram questionados se conheciam alguma obra ou ação realizada pela governadora Raquel Lyra, 79,5% dos pernambucanos afirmaram que não conheciam. 15,8% responderam que sim e 4,7% falaram que não sabem ou não responderam.

Por região, as maiores taxas dos que acham que o Estado está parado aparecem entre os eleitores do São Francisco (53%), entre os que moram na Região Metropolitana (52%), entre os que residem no Sertão (50%), entre os que moram no Agreste (47%) e entre os que residem na Zona da Mata (41%). Já os que os maiores percentuais dos que acham que o Estado está indo para a frente estão no Agreste (38%) e na Zona da Mata (37%).

Na estratificação geral, quando se traduz a avaliação positiva e negativa, as maiores taxas de reprovação do Governo Raquel estão entre os eleitores com renda familiar acima de cinco salários (13% e 14%, respectivamente), entre os eleitores com grau de instrução superior (15% e 14%, respectivamente) e entre os eleitores na faixa etária entre 45 a 59 anos (8% e 10%, respectivamente).

Já as maiores taxas de aprovação do Governo da tucana aparecem entre os eleitores com renda familiar até dois salários (8% e 32%, respectivamente), entre os eleitores na faixa etária de 35 a 44 anos (32% e 8%, respectivamente) e entre os eleitores com grau de instrução no ensino médio (7% e 31%, respectivamente).

Na estratificação por região, as maiores taxas de reprovação do Governo Raquel aparecem, pela ordem, na Zona da Mata (10% e 8%), respectivamente), entre os eleitores da Região Metropolitana (8% e 8%, respectivamente), entre os eleitores do São Francisco (7% e 6%, respectivamente) e entre os eleitores do Sertão (7% e 8%, respectivamente) e Agreste (7% e 7%, respectivamente).

Já entre os que se apresentam mais satisfeitos estão na Zona da Mata (6% e 30%, respectivamente), no Agreste (10% e 38%, respectivamente), no Sertão (10% e 28%, respectivamente), no São Francisco (11% e 28%, respectivamente) e, por fim, na Região Metropolitana (7% e 25%, respectivamente).

Postado por Madalena França

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