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segunda-feira, 29 de maio de 2023

Orobó: a terra onde tudo custa o dobro, as vezes o triplo; de impostos as licitações da prefeitura ,tudo vale ouro...

 


Chamou atenção no Portal uma licitação de Orobó que reza ter investido 150 mil reais na compra de fardamento infantil. Ao fazer uma busca por fardamento semelhante, foi possível encontrar este da imagem do Rio de Janeiro.  O conjuntinho saiu a peço de 29,00, enquanto a média de Orobó saiu a 40 reais, diz uma página chamada Orobó Prá Fente.
Mas esse é apenas um exemplo. Quer saber quanto paga cada cidadão para viver em Orobó, pergunte a quem mora em vilas como eu que é iluminada, mas pago 34 reais mensais numa conta de até 200 ,apenas de taxa de iluminação pública, mas quem mora onde não tem uma lâmpada também paga. Pergunte a um Toyoteiro quanto ele paga por um Alvará e verá que dar para pagar 2 em cidades vizinhas. Até para morrer é muito caro, pois só se enterra se pagar uma alta taxa, além da de Cemitério que já é paga todos os anos. Mas cuidado! É melhor ter Túmulos, pois segundo o Vereador Junior de Ubiraci, tem ossos expostos e muito mato no cemitério.
Outro imposto caríssimo é para matar bois, porcos e afins no matadouro. Tem dois empresários de Orobó que pagam para matar em João Alfredo, porque o preço cobrado por uma semana em Orobó, eles pagam duas em João Alfredo.
Se for construir uma casinha, prepare-se tem que pagar a prefeitura a licença sobre o lote. É bem caro. Viver em Orobó é muito mais caro que viver na Avenida Paulista. Tudo custa o dobro ou as vezes o triplo das cidades pernambucanas.
Porém nem sempre foi assim. Orobó ganhou status de Nova York a partir do prefeito que em 2012 declarou zero em bens e uma renda de vereador que era de 3 mil reais na época ao tribunal eleitoral. Dois anos depois ele já tinha uma mansão e no decorrer dos anos virou riquíssimo e poderoso.
Pois bem. Orobó tem clima a menos, a cidade é pequena mas bonita. Mas se pensa em viver nessas paisagens, trate logo em ficar rico primeiro, pois a vida aqui custa muito caro.

Ah! minha querida Orobó, se sabe porque você se perdeu, mas tá difícil acreditar que você ainda tem jeito!
Por Madalena França


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